Pauta das manifestações dará ênfase a emprego, renda, direitos e democracia; presidente Lula participará em São Paulo
O Dia do Trabalhador e da Trabalhadora deste ano será unificado, organizado em todo o país por oito centrais sindicais: CUT, CSB, CTB, Nova Central, Força Sindical, UGT, Intersindical e Pública.
Com o lema “Emprego, renda, direitos e democracia”, os atos defenderão 15 pontos, considerados fundamentais pelo movimento sindical para o trabalhador e a trabalhadora. Confira a pauta completa:
- Fortalecimento da negociação coletiva. Por regras estáveis entre trabalhadores e patrões.
- Mais empregos e renda. Para o país crescer e a família do trabalhador viver com dignidade.
- Fim dos juros extorsivos. Pela retomada da produção e o bom funcionamento da economia.
- Valorização do salário-mínimo. Por maior poder de compra, mais consumo, mais produção e mais empregos.
- Direitos para todos e todas. A luta das centrais é por sindicalizados ou não.
- Convenção 156 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Por igualdade de oportunidades para mulheres.
- Trabalho igual, salário igual. Contra a discriminação de gênero no universo do trabalho.
- Aposentadoria digna. Por direitos e garantias a quem já dedicou a vida ao trabalho.
- Valorização da servidora e do servidor público. Em defesa de quem garante serviços essenciais aos brasileiros.
- Regulamentação do trabalho por aplicativos. Pelos direitos trabalhistas dos profissionais que atuam via plataformas digitais.
- Defesa das empresas públicas. Basta de vender o patrimônio do Brasil.
- Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista. Contra a precarização imposta pela Reforma de 2017.
- Fortalecimento da democracia. Pela derrota completa do atraso político no país.
- Revogação do novo ensino médio. Por uma educação que não desqualifique ou prejudique os estudantes.
- Desenvolvimento sustentável com geração de emprego de qualidade. Por uma vida saudável a todos.
Lula em São Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou presença em São Paulo, onde deve ocorrer a maior manifestação. A atividade voltará a ocorrer no Vale do Anhangabaú, palco histórico de manifestações em defesa da democracia, como o comício pelas Diretas-Já!, em 1984, após a ditadura militar.
No dia, a CUT acompanhará, em tempo real, os atos em todo o Brasil com uma live, transmitida pelos seus canais de rede social e pela TVT. Confira no site da CUT onde será o ato em seu estado.
>> Saiba mais sobre o 1º de Maio de 2023 nas páginas das centrais no Instagram, no Facebook e no Twitter.
Fonte: Contraf-CUT