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#8M24 | Dieese divulga estudo sobre os desafios e desigualdades para as mulheres no mercado de trabalho

Mulheres são responsáveis por mais horas de atividades domésticas, têm menor acesso ao mercado de trabalho e salários menores do que homens quando exercem a mesma função.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) publicou nesta quinta-feira, 7 de março, véspera do Dia Internacional das Mulheres, uma análise sobre os dados mais recentes do mercado de trabalho brasileiro a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, referente ao ano de 2023, realizada a cada trimestre pelo IBGE.

Acesse aqui a íntegra da publicação.

Dados sobre o rendimento salarial, a reinserção da mulher no mercado de trabalho pós-pandemia, as horas dedicadas ao trabalho doméstico em comparação com os homens são alguns dos destaques abordados pelo Dieese:

Acesso ao emprego

>> Em 2023, o Brasil possuía 90,6 milhões de mulheres com 14 anos ou mais, das quais 47,8 milhões faziam parte da força de trabalho.

>> A pandemia afetou mais as trabalhadoras. Enquanto a participação dos homens voltou ao nível anterior à crise sanitária, elas sentiram mais dificuldades para voltar ao mercado de trabalho e enfrentaram taxas de desemprego mais altas.

>> A fragilidade da inserção da mulher negra aparece quando se entende que elas trabalham menos do que gostariam e precisam, com jornadas e salários menores.

Desiguldade salarial

>> O rendimento médio mensal das mulheres (R$ 2.562) no 4º trimestre de 2023 foi 22,3% menor do que o recebido pelos homens (R$ 3.323).

>> Entre aqueles trabalhadores que concluíram o ensino superior, as mulheres ganhavam, em média, R$ 4.701, 35,5% a menos que os homens (R$ 7.283).

>> Quatro de cada 10 pessoas (39,6%) ocupadas como diretoras ou gerentes eram do sexo feminino, mas quando se observa o rendimento de homens e mulheres nessa função, nota-se que elas (R$ 5.900) recebiam 29,5% a menos do que eles (R$ 8.363), no 4º trimestre de 2023.

Trabalho doméstico acumulado

>> Enquanto as mulheres ocupadas dedicavam, em média, quase 17 horas semanais com afazeres da casa e relacionados às famílias, em 2022, os homens dispensavam em média 11 horas
nessas atividades.

>> Conforme analisa o Dieese, com mais horas dedicadas aos afazeres domésticos, as mulheres, além de serem maioria no contingente de desocupados, enfrentam dificuldades de crescimento profissional e de chegar aos cargos de direção e gerência; e quando estão alocadas em ocupações com vínculos formais ganham menos do que os homens.

Acesse aqui os infográficos da publicação.

#SindicatoForteGaranteDireitos

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Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região

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