Nesta quinta-feira (22/01), às 15h, o presidente da CUT, Luiz Marinho, reúne-se com os 33 bancos conveniados à Central para fazer um balanço do andamento do acordo assinado no final de 2003 sobre os empréstimos com desconto em folha.
O acordo assinado pela CUT prevê a instituição sistemática de uma auditagem profissional. O encontro será na Trevisan Consultores e Auditores (Rua Bela Cintra, 934), empresa que vem assessorando a CUT nesta iniciativa.
Na semana passada, com o objetivo de orientar esta discussão, a CUT pediu às direções estaduais que enviassem relatórios sobre a implementação do acordo nos Estados. As informações disponíveis revelam que um grande volume de operações vêm sendo realizadas em diversas regiões do País, números que se pretende organizar e divulgar pelo menos até o final deste mês. Mostram também uma redução radical dos parâmetros de taxas de juros praticadas no crédito pessoal.
Por outro lado, as avaliações que chegaram até a Central também apontam a existência de grande resistência de empresas e bancos em atender a demanda dos trabalhadores que buscam o acesso ao crédito consignado. As desculpas mais freqüentes são de que bancos e empresas não se acertam impedindo a operação.
Diante destas dificuldades, a CUT orienta os sindicatos a trabalharem pela implementação do acordo, observando as seguintes práticas:
o sindicato deve negociar junto às agências bancárias e empresas a operacionalização do acordo, nos termos em que foi assinado; propor aos trabalhadores, diante da resistência da empresa, como tem ocorrido em algumas bases sindicais da CUT, a luta pela implementação do acordo; no caso de bancos oficiais que não se dispuserem a implementar os empréstimos, recorrer ao superintendente regional da instituição; não havendo alternativa em bancos oficiais, recorrer a pequenos bancos privados também conveniados, que têm revelado um interesse maior pelo produto (conferir no site da CUT – www.cut.org.br); fazer relatórios sobre a implementação do acordo e encaminhá-los à CUT (faleconosco@cut.org.br).
Fonte: CUT Nacional