Resultado de pesquisa que o HSBC realizou com seus funcionários revelou que eles estão insatisfeitos e não se sentem valorizados pela empresa.
O movimento sindical, que tanto reforça a situação instável dos bancários, pôde constatar, por meio de dados obtidos pelo próprio banco, que é grande e geral a insatisfação sobre as condições de trabalho no HSBC.
A pesquisa denuncia que mais da metade dos empregados não se sentem recompensados financeiramente pela quantidade de tarefas diárias. De acordo com eles, a baixa remuneração é fator que desestimula a melhoria do desempenho. Cerca de 60% dos entrevistados avaliaram que não recebem salários justos.
A falta de oportunidade de crescimento e desenvolvimento na empresa é outro dado revelado. Mais da metade dos funcionários não tem perspectiva de crescer na hierarquia do banco; no último ano não houve promoções a novos cargos.
A pesquisa mostra ainda que boa parte dos funcionários não se sente à vontade para emitir opiniões aos líderes; metade sente que suas contribuições não são valorizadas e que os superiores não agem a partir do feedback dos funcionários.
O diretor da Fetec CUT/SP, Waldir José de Freitas, reforça que “os funcionários estão descontentes com as poucas oportunidades oferecidas pelo banco. As ferramentas para ascensão não são as melhores, as condições de trabalho são ruins e o reconhecimento é pequeno”.
Ao questionar a metodologia da pesquisa ele ressalta que “a pesquisa foi feita pela intranet. O funcionário certamente se sentiu coagido ao responder, pois sabe que pode ser identificado”, afirma. Para Waldir, se a metodologia fosse segura ou se fosse feita pelo movimento sindical, certamente a realidade mostrada no banco seria ainda pior. O HSBC também não divulgou quantos funcionários responderam ao questionário.
Fonte: Fetec/PR