No dia 26 de junho, dirigentes da COE Itaú do Paraná
participaram de uma reunião em Curitiba com representantes do banco. Foram
apresentadas diversas reivindicações sobre condições de trabalho, saúde,
demissões.
Sobre o plano de saúde, os bancários informaram que muitos
médicos estavam se descredenciando. Os bancários também reclamaram da
transferência à revelia de bancários que retornam ao trabalho após afastamento
ainda em reabilitação e para locais distantes.
Outra demanda apresentada foi sobre a presença de apenas um
caixa nas agências, impedindo intervalos para lanche e até mesmo para idas ao
banheiro. Os dirigentes também cobraram do Itaú que seja aberta CAT
(Comunicação de Acidente de Trabalho) em casos de assalto.
Sobre questões de saúde, os bancários que adoecem encontram
dificuldades em obter do banco documentações necessárias para a perícia médica
no INSS, gerando conflito entre gestor e funcionário e o canal 0800 não
funciona corretamente.
Os bancários solicitaram que em regiões frias, como aqui no
Paraná, a vacina da gripe seja antecipada para o mês de abril, atualmente ela é
aplicada no mês de julho.
Os bancários reclamaram das alterações constantes e metas
inatingíveis do programa Agir, que geram insegurança e instabilidade. E nas
agências de negócio do interior do Paraná, foi solicitada a implantação de
portas de segurança e presença de vigilantes.
“Sempre é positiva a reunião porque é uma forma do banco nos
ouvir, trazer os anseios dos trabalhadores. E o banco se comprometeu a levar as
reivindicações e nos dar um retorno”, avalia Ana Fideli, diretora do Sindicato
e funcionária do Itaú.
Participaram da reunião com os dirigentes bancários o
relações sindicais Marcos Aurélio, Romualdo Garbi e Paulo Vieira, RH em
Curitiba.
