Aconteceu nesta quarta-feira, 01 de julho, a primeira rodada de negociação entre a Contraf-CUT, federações e sindicatos e a Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos (Fenacrefi), da Campanha Nacional dos Financiários 2015. Os principais pontos abordados foram as reivindicações de antecipação do INPC, de unificação da data-base com a dos bancários e de um novo modelo de PLR.
último dia 18. Entres as demandas, estão reajuste salarial
de 14,2%, correspondente à reposição da inflação mais 5% de aumento
real, combate à terceirização e ao assédio moral, fim das metas abusivas, novo modelo de PLR e incorporação dos
promotores de crédito à categoria, entre
outras.
Financiários frustrados
A Fenacrefi se negou a antecipar o INPC, alegando que o país se encontra em um momento de crise econômica. Afirmou também que ira montar um grupo de trabalho para apresentar novo modelo de PLR e que não têm condições de atender à reivindicação de unificação da data-base neste momento. “Analisando o balanço patrimonial das instituições financeiras do Brasil,
é visível o lucro crescente, sendo possível dizer que não existe
crise econômica para este segmento. Ao
que parece, a crise se tornou apenas um argumento para não avançarmos nas negociações”, avalia Katlin Salles, diretora do Ramo Financeiro do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.
obteve lucro acima de R$ 285 milhões no último período e a Renault, mais R$ 205 milhões. Porém
o setor de automóveis não foi o único, outras instituições que atuam em diferentes modalidades de
crédito para PJ e PF, como CDC, consignado, financiamento
imobiliário, de bens ou capital de giro e ACC, entre outras, também
vem apresentando lucros consideráveis. Esses dados mostram que não
se justifica o travamento nas negociações com a alegação de crise econômica”, acrescenta. “Boa parte das financeiras é ligada a bancos e ao grande varejo, setores que tem lucrado muito no país” completaJair Alves, da FETEC-SP.