17/6/2004 – 11:46:22
A Campanha Salarial dos Bancários deste ano já começa a tomar as ruas das cidades brasileiras. Hoje e amanhã os sindicatos cutistas filiados à Confederação Nacional dos Bancários estão realizando manifestações e atos públicos para marcar o lançamento da campanha.
Em Curitiba, o Sindicato programou uma grande atividade para amanhã, no centro da cidade, quando “foguetes” e balões de gás serão lançados ao céu, representando a expectativa e uma das principais reivindicações da categoria, por aumento real de salário.
Hoje pela manhã, em São Paulo, a Executiva Nacional dos Bancários entregou a nossa Minuta Mínima Unificada à Fenaban. A primeira rodada de negociação ficou marcada para a próxima terça-feira, dia 22.
Na pauta estão os itens aprovados na VI Conferência Nacional dos Trabalhadores do Sistema Financeiro, os quais foram referendados pelos bancários da nossa base na assembléia realizada ontem. Os bancários reivindicam reajuste salarial de 25% e a adoção do salário mínimo previsto na Constituição como piso da categoria. Seguindo o Dieese, o salário mínimo deveria ser R$ 1.412,62.
Os motes da campanha salarial são: redução da jornada de trabalho de seis horas para cinco horas diárias contínuas, de segunda a sexta-feira, sem diminuição de salário; ampliação do horário de atendimento ao público das agências e postos bancários para 9h às 17h; garantia de emprego por um ano após a assinatura da Convenção Coletiva; fim das terceirizações; manutenção dos empregos e dos benefícios conquistados pelos bancários no caso de fusões e incorporações de bancos; 14º salário; 13º mês de tíquete alimentação; auxílio educação e redução das taxas de juros são os eixos da campanha salarial da categoria.
Ontem, a Executiva formatou a proposta sobre a participação dos bancários no lucro dos bancos. Ela prevê que no máximo 15% e no mínimo 8% do lucro líquido dos bancos será destinado aos bancários.
Quando o total da PLR calculada pela regra básica for inferior a 8% do lucro líquido dos bancos, o valor individual deverá ser majorado até alcançar três salários do emprego e limitado ao teto de R$ 11.542,50, ou até que o total da Participação nos Lucros ou Resultados atinja 8% do lucro líquido, o que for mais vantajoso para o empregado.
Os bancários também reivindicarão que os programas próprios de remuneração variável não sejam descontados da PLR.
Fontes: Seeb Curitiba e Unidade Informativo