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BANCÁRIOS INTEGRAM ATO A FAVOR DA CORREÇÃO DO IRRF

04/05/2004
(São Paulo) Em ato conjunto com metalúrgicos, químicos e professores, os bancários integraram hoje a atividade de protesto contra o congelamento da tabela do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). Nove mil metalúrgicos da Ford e da Mercedes-Benz, químicos do ABC e professores de São Paulo pararam o quilômetro 15 da Anchieta. Na altura do quilômetro 23 da rodovia comandaram o Ato, o presidente da CUT Nacional, Luiz Marinho, o secretário-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, e o presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Vagner Castro.

A tabela do IRRF foi congelada no governo FHC, que só corrigiu a tabela uma única vez em oito anos de governo (17,5% contra o IPCA acumulado na época de 45,8%). De 1996 até março deste ano, a tabela está defasada em 55,3% – 39,5% herdado do governo FHC e 11,32% acumulado nos 15 meses do governo Lula.

O secretário-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, afirma que a atividade de hoje foi uma alerta ao ministro da Fazenda, Antônio Palocci. “No dia 11 teremos uma audiência em Brasília para debater o assunto. Caso não haja uma resposta positiva no sentido de corrigir a tabela, os bancários irão continuar protestando”, afirmou. Isto porque mais dinheiro no bolso do trabalho significa mais capital circulando na economia. “Corrigindo a tabela, o governo estará demonstrando que visa o crescimento da economia”. Para Marcolino, o trabalhador não conta com a sua renda integral porque tem seu salário reajustado, durante a Campanha Salarial, e ao declarar sua renda perde um percentual significativo de seu olerite. “Salário não é renda”, completou.

Em sua fala, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, José Lopez Feijóo, lembrou a vinda do presidente Lula à sede da Mercedes no dia 26 de abril, quando veio entregar ambulâncias para o Serviço de Saúde Pública e o que ele disse para o presidente na ocasião: “Temos uma herança de injustiça social de 502, período em que a elite governou este país, destruindo as bases da economia, na perversa lógica do livre comércio. Nesses 15 meses de governo Lula, muitas coisas têm sido feitas para botar o país no rumo certo. A Alca, por exemplo, está sendo negociada de forma soberana. As plataformas de petróleo estão sendo construídas no Brasil e não lá fora. Tudo isso, é novo. Tem muita coisa nova e importante sendo feita, sabemos que o Brasil está seguindo outro rumo, porém, há coisas que precisas ser ditas.”

Na reunião realizada no último dia 29, em Brasília, Palocci pediu para os presidentes dos sindicatos que estão fazendo a campanha unificada pela correção da tabela do IR e para o presidente da CUT nacional um prazo de 10 dias para estudar o pedido e já marcou uma nova reunião com os sindicalistas para o próximo dia 11, quando dará a resposta à reivindicação feita.

Km 15 – O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, José Lopez Feijóo, e os presidentes dos sindicatos dos Químicos (Paulo Lage), Metalúrgicos de Taubaté (Valmir Marques da Silva) e da APEOESP, Carlos Ramiro, comandaram o ato na altura do km 15, entre a Ford e a Mercedes-Benz.

Carolina Coronel – CNB/CUT com informações de Marize Muniz, do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

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