Skip to content Skip to sidebar Skip to footer

BANCÁRIOS QUEREM UMA FATIA DO BOLO MAIS LUCRATIVO DA HISTÓRIA

CNB – 14/06/2004
(São Paulo) A largada para a Campanha Salarial dos Trabalhadores do Ramo Financeiro foi dada entre os dias 4 e 8 de junho com a realização da Conferência Nacional da categoria, em São Paulo. Nesta semana, no dia 17 de junho, a CNB/CUT e a Executiva nacional dos Bancários entregam à Fenaban, às 10h30, a Minuta Mínima Unificada. A Executiva Nacional dos Bancários reúne-se no dia 16/06, às 14h, na sede da CNB.

A Minuta é o documento que reúne as principais reivindicações aprovadas durante a Conferência Nacional. Neste ano, os bancários dos bancos públicos e privados querem aumento real de salário. O índice aprovado de 25%, é composto pelo ICV medido pelo Dieese, entre setembro de 2003 e agosto de 2004, somado com a estimativa de aumento real de salário.

O setor bancário, que é o mais lucrativo do Brasil, em toda a história do país, deveria ser obrigado a repassar o aumento decidido pelos funcionários dos bancos. Isso em função de os bancários serem uma das categorias que mais trabalha no Brasil. Não é à toa. “A pressão por metas, por produtividade, sem muitas vezes levar em considerações as condições a que está submetido o trabalho, ajudam e muito na continuidade desta ciranda financeira”, declara o presidente da CNB/CUT, Vagner Freitas.

Somente no ano passado, os 11 maiores bancos do Brasil faturaram a bagatela de aproximadamente R$ 14 bilhões. A dinâmica dessas instituições deve ser revista, em função de o Brasil ser o segundo país que mais concentra renda no planeta. Isso pode ser demonstrado quando se olha o balanço dos bancos. Somente no ano passado o patrimônio líquido cresceu em torno de 26% no ano passado.

Os bancários já mostraram a que vieram. Os valores que serão reivindicados não são nenhum absurdo frente a mais alta lucratividade do setor financeiro na história. Os Sindicatos e Federações tem até o dia 16 de julho para reunirem a categoria em assembléia e deliberar sobre o que foi decidido pelos delegados sindicais de todo o Brasil.

Carolina Coronel – CNB/CUT

Deixe um comentário

0/100

Sign Up to Our Newsletter

Be the first to know the latest updates

[yikes-mailchimp form="1"]