O Banrisul lucrou R$ 505,9 milhões no 1º trimestre de 2018. O valor significa uma alta de 60,0% em relação ao mesmo período de 2017, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Os gastos com despesas com pessoal, acrescidas da PLR, caíram 4,9% em doze meses, atingindo R$ 1,0 bilhão, enquanto as receitas de prestação de serviços e de tarifas bancárias cresceram 11,2% e totalizaram R$ 933,5 milhões. Mesmo com altas tarifas e menos despesas com o pessoal, o banco continua com a redução da rede de agências e de postos de atendimento. No 1º semestre de 2018, foram fechadas 15 agências e 30 postos de trabalho.
De acordo com o relatório do banco, o crescimento no lucro se deve à expansão da margem financeira, redução das despesas de PDD, aumento das receitas de prestação de serviços e tarifas, acréscimo de despesas administrativas recorrentes e uma trajetória desfavorável das outras despesas/receitas operacionais.
Além disso, segundo o Dieese, os ativos totais cresceram 6,8% em doze meses, totalizando R$ 75,3 bilhões. O patrimônio líquido também expandiu em 6,5% no período, alcançando R$ 7,0 bilhões. A carteira de crédito total apresentou crescimento de 3,6% no período, totalizando a R$ 32,0 bilhões. A carteira comercial representou 74,3% do total, somando R$ 22,8 bilhões, com alta de 6,7% em doze meses. As operações com pessoa física cresceram 15,3%, atingindo R$ 16,6 bilhões, enquanto as voltadas para pessoa jurídica tiveram queda de 10,7%, totalizando R$ 6,3 bilhões.
O índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 3,37% (com redução de 1,35p.p. no período). Diante disso, as despesas com crédito de liquidação duvidosa foram reduzidas em 18,6%, totalizando R$ 582,7 milhões.
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