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Bancários protestam contra horário estendido no Itaú

Os bancários do Itaú Unibanco realizam protestos com paralisações nesta quarta-feira (5) em todo Brasil. A implantação do horário estendido feito pelo Itaú em diversas agências, no último dia 27 de agosto deste ano, tem sobrecarregado os funcionários e causado consequências diretas no emprego, jornada, organização de trabalho e principalmente na qualidade de vida dos trabalhadores, fragilizando a segurança dos bancários e clientes.

Devido à forma unilateral e sem transparência de colocar em prática o projeto, a Contraf-CUT, federações e sindicatos de bancários de todo país realizam um Dia Nacional de Luta, como forma de pressionar o Itaú para que reveja esse horário diferenciado e discuta com os trabalhadores um novo modo de organizar o atendimento. Uma edição especial do jornal Itaunido, elaborado pela Contraf-CUT, está sendo distribuída aos funcionários e clientes do banco.

Clique aqui para ler o jornal Itaunido.

"Não somos contra a ampliação do horário de atendimento das agências. Temos uma reivindicação antiga para ampliar o horário das 9h às 17h, com dois turnos de trabalho e mais contratações de bancários, a fim de atender melhor os clientes e a população. Essa proposta está com a Fenaban há muitos anos. Por que não começamos a discussão a partir daí?", questiona Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Com o horário estendido, as agências localizadas nos shoppings passaram a abrir das 12h às 20h. Nos corredores, as agências têm agora quatro horários diferentes: 8h às 16h, 9h às 16h, 11h às 18h e 11h às 19h. Hoje são 450 agências que esticaram o expediente ao público. O objetivo do banco é chegar a 1.500 agências com horários ampliados em todo o país.

O Itaú argumenta que o projeto visa atender os clientes do banco que desejam realizar operações de negócios. Desta forma, essas agências ampliaram em duas horas diárias o atendimento para transações e destinaram outras cinco horas diárias ininterruptas para atendimento ao público, conforme exigido pela norma do Banco Central.

Para Jair Alves, diretor da Fetec-SP e um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, o programa está acarretando inúmeros prejuízos aos bancários em todo o país. "As informações recebidas dos sindicatos é que diversas agências não possuem o movimento de clientes que o banco afirma ter. Além disso, a medida sequer amplia o número de contratações, e os bancários estão sendo obrigados a trabalhar no limite", denuncia.
 

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