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HSBC: Sindicato cobra fim do assédio moral no CA Kennedy

Nesta terça-feira, 21 de maio, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região esteve reunido com os gestores do Centro Administrativo HSBC Kennedy, para cobrar uma solução diante das várias denúncias recebidas de assédio moral naquele local de trabalho. Os bancários têm reclamado, sobretudo, da postura do head de Operações, Cláudio Silva. “Há algum tempo, a direção do Sindicato repassou as denúncias ao HSBC. Fizemos, inclusive, paralisações nos Centros Administrativos. Contudo, o banco ainda não tomou as providências necessárias”, relata Carlos Alberto Kanak, coordenador nacional da COE/HSBC. “Além da insatisfação que tem motivado os funcionários a denunciar, o Sindicato constatou o adoecimento de gerentes”, acrescenta.

Confira como foi a paralisação dos Centros Administrativo. 

Durante a reunião, a direção do HSBC informou que vem trabalhando para resolver a questão. Segundo os representantes do banco, algumas medidas já foram tomadas, como dividir o trabalho dos gerentes e criar gerências responsáveis pelo turno da noite. Eles disseram também que estão aumentando o diálogo com os funcionários, através da SA 8000 e de canais internos de comunicação. “Notamos que o HSBC continua na defensiva, relutando em reconhecer a existência de problemas, exatamente como aconteceu nos casos do Jorge França e da Agência CIC”, avalia Kanak. “Ao final, todos nós sabemos o resultado!”, critica o dirigente.

Participaram da reunião os Relações Sindicais do HSBC Gilmar Lepchak e Eliomar Scheffer, a diretora de ITO Ana Camargo e o gerente de RH Claudinei Santos. Representando os funcionários, estavam: Elias Jordão, presidente da Fetec-CUT-PR, Otávio Dias, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, Carlos Alberto Kanak, coordenador nacional da COE/HSBC, e Orlando Narloch, representante dos funcionários na SA 8000. Ficou acertado que o HSBC deverá tomar as medidas necessárias para sanar o problema de assédio moral, com o acompanhamento do Sindicato. Em um prazo de 30 dias, uma nova reunião deve avaliar o andamento da questão.

O Sindicato também dará andamento nas denúncias já recebidas através do Protocolo de Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho.

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