No dia 07 de abril, o banco Itaú pretendia inaugurar em Curitiba a primeira agência de negócios, localizada na Avenida Padre Anchieta, 1768. Como parte de um processo de reestruturação, este novo modelo de agência não possui porta de segurança nem vigilantes e estaria voltada para a venda de produtos bancários, sem movimentação de numerário.
Contudo, as unidades inauguradas até então abrigam caixas eletrônicos, expondo funcionários e clientes a todo tipo de insegurança. Por isso, desde o dia 07, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região vêm mantendo a Agência Itaú Bigorrilho fechada. Os caixas eletrônicos funcionam normalmente, mas todos os funcionários foram realocados para outras unidades.
“Hoje, completamos 24 dias de paralisação, mas, infelizmente, o Itaú continua mantendo sua tradicional intransigência. O banco se nega a conversar e negociar com os representantes dos bancários uma alternativa às agências de negócios e, em nenhum momento, pensa na segurança de seus clientes e funcionários”, destaca Carlos Alberto Copi, diretor da Fetec-CUT-PR.
Portaria 3.233
Além de descumprir a Lei Municipal nº 8.397/94 (que estabelece que todas as agências bancárias devem equipar-se com portas de segurança) e Lei federal nº 7.102/83 (que determina a presença de vigilantes nas agências bancárias), com as agências de negócios o Itaú descumpre ainda a Portaria nº 3.233/2012 da Polícia Federal, que regula a fiscalização dos planos de segurança dos estabelecimentos financeiros.
Confira aqui a íntegra da Portaria nº 3.233/2012 da Polícia Federal.