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Bancários do Itaú conquistam reajuste no PCR

Durante uma pausa nas negociações da Campanha Nacional 2015, o banco Itaú apresentou uma nova proposta de reajuste para a Participação Complementar nos Resultados (PCR), nos período de 2015 e 2016. A proposta, que foi negociada com o Comando Nacional dos Bancários, assessorado pela Comissão de Organização dos Empregados (COE), nesta sexta-feira (23), no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, ajusta o valor deste ano com o índice do INPC, de 9,88%. O valor será de R$ 2285,00, na primeira faixa. Na segunda faixa será de R$2.395,00. Em 2016, o reajuste será igual ao conquistado pela Campanha Nacional 2016.

Jair Santos, coordenador do COE Itaú, avalia o acordo como vitorioso. “Saímos de uma proposta muito rebaixada pelo banco, para um reajuste muito representativo.” 
Na negociação também foi assegurada a melhoria do auxílio-educação de 5.500 bolsas, das quais 5 mil destinadas a bancários e 500 para trabalhadores não bancários da holding. Para 2016, o valor será reajustado em 14,1%, no valor de 365 reais. Já em 2017, ela passa a valer R$390, o que representa um valor de 7%. A Contraf-CUT orienta os sindicatos a aprovação da proposta nas assembleias dos funcionários do Itaú, que devem ser realizadas até a próxima terça-feira (29), para a aprovação da proposta de PCR e de auxílio-educação.

Histórico
O programa de Participação Complementar de Resultados (PCR), que distribui de forma linear um bônus anual para todos os empregados do Itaú. O valor é calculado pela variação do Retorno sobre o Patrimônio Liquido (ROE), médio recorrente anualizado é divulgado no balanço patrimonial consolidado do Itaú Unibanco ao término de cada ano fiscal. O benefício foi conquista em 2003 e, desde então, foi reajustado positivamente todos os anos.

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