Nesta quinta-feira, 19 de março, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários, Financiários e Empresas do Ramo Financeiro de Curitiba e região enviou um novo ofício à diretoria do Bradesco, solicitando o fechamento dos locais de trabalho e reforçando a necessidade de medidas preventivas e soluções para os diversos problemas informados pelos bancários.
O Sindicato também está acompanhando e fiscalizando o cumprimento de todas as medidas que foram acordadas com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e já notificou o Bradesco sobre as seguintes situações, que chegaram através dos canais de denúncia:
– Falta de álcool gel em diversos locais;
– Necessidade de abertura de janelas proibidas pelo banco, para aumentar a ventilação;
– Atenção ao grande número de clientes circulando nas agências e necessidade de medidas preventivas;
– Necessidade de medidas urgentes para os PABs e PAAs em locais de risco;
– Grande concentração de bancários nos departamentos, que não estão mantendo a distância exigida pelos órgãos competentes;
– Grande concentração no setor de segurança corporativa;
– Problemas identificados no rodízio proposto;
– Necessidade de escala nos finais de semana no Telebanco;
– Orientação para os locais com casos suspeitos;
– Casos de hipertensos que continuam fora da lista do grupo de risco;
– Atenção especial aos bancários que dependem de transporte público;
– Atenção à situação dos bancários com filhos pequenos diante da suspensão das aulas;
– Suspensão das visitas a clientes;
– Suspensão das cobranças pelo cumprimento de metas;
– Pedido de diminuição da carga horária de trabalho.
“O banco tem negando a alguns bancários o direito de afastamento, mesmo aos pertencentes do grupo de risco. Exigir laudos médicos e negar o cuidado necessário aos trabalhadores mesmo diante destes laudos é relativizar; e relativizar nesse momento é pura intransigência e abuso de poder”, critica Cristiane Zacarias, dirigente sindical.
