Série de conteúdos produzidos pelo Sindicato denuncia os abusos que estão ocorrendo com os funcionários do Banco do Brasil. Confira!
Todos os dias, bancárias e bancários do Banco do Brasil procuram o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários, Financiários e Empresas do Ramo Financeiro de Curitiba e região para reclamar, denunciar ou pedir ajuda sobre as péssimas condições de trabalho dentro do banco. A competição desumana entre funcionários e a pressão exacerbada pelo cumprimento das metas impostas pelo BB estão entre os principais problemas.
Diante deste cenário, o Sindicato está iniciando um trabalho de divulgação e sensibilização dos trabalhadores – e também da sociedade – sobre os principais mecanismos que estão por trás das métricas de metas e avaliação individual, como o programa Performa: Desempenho e Reconhecimento, o Programa de Desempenho Gratificado (PDG), a Gestão de Desempenho Profissional (GDP) e o Conecta, entre outros.
O PDG e sua lógica de exclusão e punição
Inicialmente, o Programa Extraordinário de Desempenho Gratificado (PDG) era destinado à premiação apenas dos Gerentes Gerais do BB. Em janeiro de 2018, o programa foi ampliado e remodelado, com integração do Programa de Ascensão Profissional, e passou a abranger os funcionários lotados nas redes de Negócio e Atendimento.
Em fevereiro de 2020, mais uma vez, o BB ampliou o público-alvo do programa para todos os funcionários do banco, desta vez, por meio do programa Performa: Desempenho e Reconhecimento. Com essas constantes ampliações, todos os trabalhadores do banco passaram a estar submetidos a uma concorrência desumana e injusta, por uma bonificação que nunca será para todos.
Embora as regras de mensuração do PDG não sejam claras, fica evidente que, mesmo se todos os funcionários do banco cumprirem suas metas, nunca todos serão premiados. Isso porque o programa fixa que somente 40% recebe a bonificação e os outros 60% estão excluídos. Como se já não bastasse, 5% serão expostos e punidos sob o discurso da requalificação profissional. Ou seja, mesmo que o conjunto de funcionários atinja seu desempenho máximo, 60% deles sempre ficarão de fora, pois o programa não permite que mais pessoas sejam bonificadas. Trata-se de uma lógica injusta, desumana e individualista.
O resultado é: em vez de atuar em equipe para realizar juntos um bom trabalho, os funcionários passam a competir individualmente para ter a melhor pontuação. Com isso, o PDG divide os trabalhadores e cria um ambiente de concorrência desleal, não permitido que eles avaliem os mecanismos perversos deste sistema. Isso amplia as péssimas condições de trabalho, potencializando as metas e o assédio moral, e leva muitos trabalhadores ao adoecimento.
Envie seu relato ao Sindicato
Se você é bancária ou bancário do BB e tem informações ou um relato pessoal sobre os mecanismos perversos por trás do PDG, envie para o Sindicato através dos canais de Comunicação disponíveis. A entidade também está reunindo provas da exposição do rankeamento realizada pelo banco e que descumpre a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
> E-mail: sindicato@bancariosdecuritiba.org.br
> WhatsApp: (41) 9 9989-8018
> Telefone: (41) 3015-0523
Manifeste-se nas redes sociais
Se você está insatisfeito e também quer se manifestar nas redes sociais, use a hashtag #NossaMetaÉRespeito. O Sindicato sugere que sejam publicados conteúdos propositivos, que contribuam para o debate e a construção de condições de trabalho mais respeitosas e saudáveis no BB.
#SindicatoNasRedes
Facebook www.facebook.com/bancariosdecuritiba
Instagram www.instagram.com/bancariosdecuritiba (@bancariosdecuritiba)
Telegram t.me/canalbancariosdecuritiba (@canalbancariosdecuritiba)
Twitter twitter.com/bancariosctba (@bancariosctba)
Youtube www.youtube.com/seebcuritiba
Para receber informações da nossa lista de transmissão, adicione o WhatsApp do Sindicato na sua lista de contatos (41) 9 9989-8018 e nos envie uma mensagem com seu nome e banco/financeira.
Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região