Política monetária, que impede o Brasil de crescer e gerar emprego, comprova mais uma vez que instituição está a serviço dos interesses de especuladores
Em um momento em que o Brasil se encontra com a economia desacelerada por herança de decisões do governo anterior, que resultaram no aumento do desemprego e na volta do país ao Mapa da Fome, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu manter a taxa básica de juros da economia (Selic) em 13,75% – a mais alta do mundo.
A decisão, que impede que o Brasil aumente investimentos no setor produtivo para a economia voltar crescer e gerar emprego e renda, comprova mais uma vez que o BC não está a serviço dos interesses do povo, mas sim dos banqueiros e dos super-ricos, os únicos beneficiados com a prática de juros elevadíssimos, porque aumentam seus ganhos com a especulação em títulos públicos, a despeito do aumento da miséria e do endividamento das famílias.
A política de boicote à economia do país, exercida pelo BC, segue a linha da política desempenhada por Paulo Guedes, ex-ministro da Economia no governo Bolsonaro, que se valeu da alta do dólar frente ao real para valorizar seus milhões guardados em paraísos fiscais.
Repudiamos veementemente a política monetária praticada hoje pelo BC, que penaliza os mais pobres e o desenvolvimento industrial e não foi capaz de conter os níveis de inflação dentro das metas estipuladas nos últimos dois anos, isso porque a inflação registrada no período não tem relação com o consumo, mas sim com questões externas ao país, como conflito bélico entre Rússia e Ucrânia e as mudanças climáticas globais.
#JurosBaixosJá
Fonte: Contraf-CUT