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Bancários paralisam agências no Centro de Curitiba em Dia Nacional de Luta

Trabalhadores do sistema financeiro pressionam os bancos por valorização e proposta decente na campanha salarial da categoria.

Os bancários e bancárias de todo o país se organizaram nesta quinta-feira, 15 de agosto, num Dia Nacional de Lutas, em mobilização que busca uma proposta decente por parte dos bancos. A data-base da categoria é 01 de setembro e o calendário de negociações teve início no final de junho. Em Curitiba, o Sindicato se concentrou na região central da capital em uma manhã de paralisação das atividades, normalizadas a partir das 12h00. O ato foi realizado no Bradesco Palácio Avenida e em outros 11 locais de trabalho dos cinco maiores bancos que atuam no país, como o prédio da Caixa na Praça Carlos Gomes, o do Banco do Brasil na Praça Tiradentes, além das agências do BB e Safra na Rua Marechal Deodoro, a agência do Santander na Rua Emiliano Perneta e a do Itaú na Marechal, na Rua XV e no prédio administrativo e ainda o Bradesco da Rua XV.

“Os banqueiros não apresentam uma proposta coerente com a minuta de nossas reivindicações. Tivemos pequenos avanços em questões como assédio moral, assédio sexual, questão da violência contra as mulheres. Mas em relação às cláusulas econômicas, os bancos não se posicionaram e apontaram que talvez na próxima semana ainda não tenham uma proposta para apresentar”, explica Cristiane Zacarias, presidente do Sindicato e representante do Paraná no Comando Nacional, que realiza as reuniões de negociação com o Comando da Fenaban, a entidade patronal. A próxima reunião está agendada para dia 20 de agosto.

“A categoria espera que a Fenaban apresente uma proposta para as cláusulas econômicas que valorize os trabalhadores, que contemple nosso pedido de ganho real de 5%, porque a gente entende que o resultado apresentado pelos bancos, a lucratividade acumulada ao longo da história na casa dos bilhões dá sim aos bancários o direito e é justo que os bancos reconheçam o resultado desse trabalho oferecendo um ganho real para a categoria”, explica a dirigente.

A paralisação das atividades é também uma forma que dialogar com a população, já que clientes são os mais prejudicados quando os bancos reduzem investimentos em infraestrutura, fecham agências e demitem funcionários. Faixas foram produzidas para serem expostas nos cruzamentos das ruas. “O que nós vemos na rotina dos trabalhadores bancários é uma rotina com muito assédio, com muita violência, muita cobrança, muita pressão e altas taxas de juros ao oferecer os empréstimos para a população. Então os bancos exploram os clientes, exploram os trabalhadores, e não conseguem apresentar um retorno de uma proposta decente”, avalia Cristiane.

A presidente do Sindicato explica, ainda, a importância de bancários e bancárias acompanharem as negociações e participarem das mobilizações da Campanha Nacional. “É muito importante que os bancários estejam juntos, estejam mobilizados, acompanhando a movimentação dos sindicatos nas redes e colaborando com essa pressão necessária para que os banqueiros de fato apresentem uma proposta que tenha reposição da inflação e que tenha ganho real”, finaliza.

#️⃣ Acompanhe as negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2024 com a Fenaban

#️⃣ Acompanhe as mobilizações da Campanha Nacional 2024

#SindicatoForteGaranteDireitos

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