Na terça-feira, 27 de agosto, foi realizada a primeira reunião de negociação entre o Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região, a Associação dos Empregados da Agência de Fomento do Paraná (Asseaf) e a direção da Agência de Fomento Paraná, para tratar da renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico, bem como da Participação nos Lucros e Resultados (PLR 2024). A minuta de reivindicações dos trabalhadores foi entregue ao banco no dia 05 de agosto.
📌 Sindicato e Asseaf entregam minuta de reivindicações à Fomento Paraná
Segundo os representantes da Fomento Paraná, a Diretoria Reunida (Redir) deliberou pela renovação do ACT vigente, mantendo todos os benefícios, porém, sem a adição de novas cláusulas. A alegação é de que o número de funcionários da agência é muito “ajustado” e, por isso, existiriam muitas dificuldades em assinar novas cláusulas que aumentem as despesas ou que reduzam ou modifiquem a disposição do quadro funcional, o que aconteceria em caso de flexibilização dos turnos de trabalho, alteração na jornada de trabalho, home office ou suspensão de contrato a pedido.
Sobre a PLR, as reivindicações dos trabalhadores foram quase todas aceitas, exceto a análise das metas e a alteração do número de faltas injustificadas, que atenuam o percentual a ser recebido. Porém, somente após a definição destes dois quesitos, as alterações propostas poderão ser enviadas para análise e aprovação do CCEE. Segundo a direção da Fomento Paraná, um dos impeditivos para as alterações é o processo de homologação, junto ao Banco Central, do nome que vai substituir o atual presidente, Heraldo Alves das Neves, além do fato do atual acordo estar em vigência em caráter de prorrogação e sua alteração demandaria longo processo de negociação e análise do CCEE.
Para o dirigente sindical Ademir Vidolin, ao impedir a entrada de novas cláusulas, a Fomento Paraná prejudica todo o processo negocial. “Mesmo assim, iremos refinar os pontos mais importantes das sugestões propostas pelos trabalhadores e tentaremos uma nova negociação com os representantes da Fomento”, explica. Em relação ao CCEE, Ademir avalia que a participação do órgão externo dificulta a negociação, já que as diversas mudanças de seus integrantes afetam o entendimento das questões dos trabalhadores. “Soma-se a isso a falta de compromisso com um prazo para dar respostas às análises, o que tem dificultado em muito os acordos entre o Sindicato e a Fomento Paraná, a exemplo da PLR dos últimos anos”, informa.
Nos próximos dias, o Sindicato irá revisar as reivindicações propostas na minuta e agendará uma nova reunião com a direção do banco.
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Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região