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Após a extinção do Plano 1, para quem ficará o patrimônio da Previ?

Essa indagação foi feita por vários associados durante a Live dos diretores e conselheiros deliberativos eleitos no dia 10 de fevereiro. E a resposta foi simples: não sobrará dinheiro para a Previ após os pagamentos dos benefícios dos últimos associados ao Plano 1.

Por várias razões. Se houver superávit excedente à reserva de contingência por três exercícios consecutivos, a legislação obriga a distribuição do superávit. E a reserva matemática vai reduzindo ao longo do tempo, à medida que for reduzindo o número de participantes no plano. Esse mecanismo existe para não sobrar dinheiro no final.

“Todos os cálculos do plano são feitos para que não sobre dinheiro”, explicou Wagner Nascimento, diretor eleito de Seguridade, ressaltando a importância de manter o equilíbrio do plano.

“A Previ cuida e gera o patrimônio das pessoas para que não falte dinheiro em nenhum momento. E também não vai sobrar dinheiro”, acrescentou Wagner. “A cada ano fazemos essa avaliação. Se chegar em um momento no futuro, e tiver sobrando dinheiro, esse cálculo será refeito e haverá uma nova distribuição, como a gente fez: nós, as entidades, os sindicatos, sentamos em mesa de negociação, à luz da legislação em vigor, e fizemos a distribuição do superávit, reduzimos a Parcela Previ, ficamos seis anos sem contribuir, reduzimos o valor da contribuição dos aposentados. Isso tudo foi distribuição.”

Ele se referiu ao período entre 2006 e 2013, quando a Previ distribuiu R$ 25 bilhões de superávit (em valores da época) aos associados do Plano 1.

O conselheiro deliberativo eleito Sérgio Riede também lembrou na Live que “esses cálculos atuariais da Previ são fiscalizados por auditorias externas independentes, das mais respeitadas do mundo. E a própria legislação não permite nem que sobre nem que falte. Porque, se faltar, temos que fazer um plano de equacionamento, de forma a cobrar contribuições extraordinárias ou reduzir benefícios. E quando tem superávit, após três exercícios, os fundos são obrigados a distribuir. Então, essa hipótese simplesmente não existe”.

Confira abaixo o vídeo com as explicações de Wagner Nascimento e Sérgio Riede na Live de 10 de fevereiro.

 

Fonte: Associados Previ

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