Jovem congolês foi morto brutalmente a pauladas em um quiosque no Rio de Janeiro.
O assassinato a pauladas do jovem congolês Moïse Kabagambe, que completou um ano nesta terça-feira, 24 de janeiro, foi lembrado pelo Sindicato dos Bancários do Rio. Os acusados pelo crime – Fábio Pirineus da Silva, Brendon Alexander Luz da Silva e Alesson Cristiano de Oliveira Fonseca – foram denunciados pelo Ministério Público, mas ainda não foram a julgamento. Nesta terça, amigos, familiares, ativistas de direitos humanos e parlamentares se concentraram em frente ao quiosque Tropicália, na altura do posto 8, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, para prestar homenagem a Moïse, com velas acesas e flores. O ato foi organizado pela família do congolês.
Racismo e xenofobia
A reportagem do site do SeebRio traz entrevista com o secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar. “Moïse e sua família buscaram refúgio no Brasil em função da violência e perseguição em seu país, mas não encontraram a proteção tão esperada, tendo ele a sua vida ceifada por racismo e xenofobia”, afirmou Almir.
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Mais protestos no sábado
No próximo sábado (28), Dia Nacional de Combate ao Trabalho escravo, haverá um evento, promovido pelo Projeto Ação Integrada – Resgatando a Cidadania (ProjAI), para reforçar ações contra o trabalho escravo e homenagear o congolês. As atividades são gratuitas.
Fonte: Contraf-CUT