O Centro Administrativo Palácio Avenida do HSBC está de portas fechadas na manhã desta terça-feira, 09 de outubro, em protesto por remuneração justa, fim das demissões e emprego decente.
Na próxima quinta-feira, 11, a PLR será paga aos trabalhadores do banco e mais uma vez será uma quantia injusta. Além disso, gestores estariam falando em reuniões com funcionários que neste ano também não haverá pagamento do Programa Próprio de Remuneração (PPR) pelo mesmo motivo: a queda dos lucros. “O HSBC alega que os lucros caíram, mas sabemos que isso aconteceu por conta do provisionamento imenso”, conta Carlos Kanak, diretor do Sindicato e coordenador nacional da COE/HSBC.
E o banco segue com sua política de demissões. Calculando a relação entre o valor anunciado da parcela adicional da PLR e o lucro líquido, percebe-se que o HSBC conta hoje com 19,5 mil funcionários, uma redução de aproximadamente 2 mil trabalhadores desde o último levantamento. “Não podemos aceitar que o banco continue escondendo seus lucros e usando isso como justificativa para suas práticas truculentas e desrespeitosas com seus trabalhadores”, completa Kanak.
Segue abaixo os links das matérias expostas em frente à agência durante a manifestação:
EUA acusam HSBC de permitir lavagem de dinheiro
MP vai investigar participação de funcionários de banco em desvio na AL
Lucro do HSBC é afetado por provisões
HSBC ocultou por 6 anos transações de US$ 16 bi com Irã
Por lavagem de dinheiro, HSBC é multado em US$ 28 milhões no México
Senado dos EUA diz que HSBC permitiu lavagem de dinheiro por carteis de droga