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Bancários do Mercantil conquistam auxílio-educação

Os trabalhadores do Banco Mercantil do Brasil (BMB) que atuam em Curitiba aprovaram a proposta de auxílio-educação negociada com a instituição financeira nesta quinta-feira, dia 11 de fevereiro. A proposta assegura 100 bolsas de estudo, sendo que os beneficiados serão selecionados entre os funcionários do banco em todo o país. O valor da bolsa é de R$ 200,00. Segundo a Contraf-CUT, isto representa um investimento da ordem de R$ 240 mil anuais por parte do banco mineiro.

"Sem dúvidas é uma excelente conquista", afirma Junior Cesar Dias, dirigente sindical do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região. "Entretanto, está muito aquém das necessidades dos trabalhadores do Mercantil. Precisamos avançar nesta conquista e aumentar o número de bolsas". Junior Cesar Dias explica que apenas em uma agência de Curitiba, em que o banco conta com pelo menos 23 funcionários, quatro deles estariam aptos a concorrer.

Diante dos cerca de três mil funcionários do banco, 100 bolsas é um número ínfimo. "Há, portanto, um ponto muito positivo, de que o Mercantil do Brasil deixa anos de atraso para trás e passa a investir concretamente na educação superior do seu quadro pessoal. Por outro lado, a ampliação do número de bolsas do auxílio educacional para 2011 se tornou uma bandeira prioritária nas negociações específicas com o banco", analisa.

Lucros – De acordo com o jornal Valor Econômico, o Banco Mercantil do Brasil (BMB), único de varejo com sede em Minas Gerais, anunciou na quarta-feira (10) um lucro de R$ 40 milhões em 2009, ou R$ 3 milhões a menos do obtido em 2008. O banco se disse afetado pela crise econômica global que levou a uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) mineiro estimada de 4% a 5% pelo governo do Estado.

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