Bancárias e bancários de todo o país se reúnem, em São Paulo, entre os dias 4 e 9 de junho, para definirem a pauta de reivindicações da categoria. De 4 a 6 de junho ocorrem os congressos e encontros nacionais dos trabalhadores de cada banco em específico e de 7 a 9 de junho ocorre a 26ª Conferência Nacional das Bancárias e dos Bancários, com o objetivo de definir a pauta de reivindicações e a estratégia de atuação e de negociações com os bancos na Campanha Nacional.
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Inicialmente, a conferência havia sido pensada para ocorrer de forma totalmente presencial, com seus mais de 600 delegados reunidos para debater sobre os temas de interesse da categoria, levando em conta a conjuntura política e social do país. Mas, para não prejudicar a participação da delegação do Rio Grande do Sul, os representantes do estado poderão participar remotamente.
“As conferências estaduais e regionais e os encontros de bancos públicos e privados complementam as propostas da base. Depois, na Conferência Nacional, se define o que vamos colocar na mesa de negociações e quais são os enfoques que vamos dar à nossa Campanha”, completou a presidenta da Contraf-CUT.
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Organização e mobilização nacional
O movimento sindical bancário é referência para outras categorias pela grande organização e mobilização de suas campanhas. E isso só acontece porque todas as bancárias e todos os bancários podem participar desde a definição das prioridades e estratégias da campanha, até a aprovação final das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e dos acordos específicos por bancos.
Isso contribui para que a campanha se fundamente nos reais anseios da categoria, que se vê verdadeiramente representada na pauta de reivindicações e, até mesmo por isso, participa das atividades propostas pelo Comando Nacional e pelos seus sindicatos.
“Os bancários, organizados por seus sindicatos, federações e pela Contraf-CUT e o Comando Nacional, se mobilizam e se unem na luta para garantir seus direitos e obter novas conquistas”, observou Juvandia.
A presidenta da Contraf-CUT ressalta, porém, que a campanha da categoria é constante. “Os dirigentes sindicais estão presentes em suas bases, em cada agência e departamento administrativo dos bancos, para acompanhar o dia a dia de trabalho e saber quais são os problemas que afetam as trabalhadoras e os trabalhadores e quais são seus anseios, o que eles querem, o que eles precisam para desenvolver suas tarefas profissionais em um ambiente saudável, com segurança. Sabendo disso, nas mesas de negociações permanentes, os dirigentes sindicais defendem as bancárias e bancários e a valorização do trabalho de cada um, para que, com direitos e remuneração adequada, a categoria possa ter uma vida digna com suas famílias”, disse.
Juvandia alerta, no entanto, que as entidades e dirigentes sindicais sozinhos podem fazer muito pouco. “Para lutar pela resolução dos problemas que afligem a categoria e pela valorização do trabalho bancário, é preciso que cada trabalhadora, cada trabalhador também esteja antenado nas questões que são apresentadas pelos sindicatos e participe das atividades propostas. Com organização, união e participação de todos somos mais fortes! É isso que nos possibilita alcançar grandes objetivos”, completou.
Fonte: Contraf-CUT