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BB ELEVA SEGMENTAÇÃO PARA ATINGIR OS MAIS RICOS

O Banco do Brasil vai segmentar ainda mais a sua clientela de pessoas físicas, que passará a ser dividida em cinco faixas diferentes. Hoje, são só três.

O objetivo é aumentar o relacionamento com clientes de maior renda e patrimônio, para vender a eles mais produtos e serviços financeiros. Ganharão tratamento ainda mais diferenciado clientes com renda superior a R$ 10 mil mensais e, numa outra faixa, os ricos, com patrimônio pessoal acima de R$ 1 milhão.

Segundo o vice-presidente de Varejo do BB, Edson Monteiro, a nova segmentação é uma das principais estratégias do banco para expandir seus negócios e garantir rentabilidade, diante de um cenário que certamente será de redução dos spreads bancários.

Monteiro informou que, das cerca de 17,5 milhões de pessoas físicas que têm conta corrente ou conta poupança no BB, 12 milhões são classificados no primeiro segmento, que não tem um nome específico e engloba clientes com renda mensal de até R$ 1 mil. O segundo segmento é o dos clientes “Preferenciais”, onde estão cerca de 4 milhões de pessoas com renda mensal de até R$ 4 mil. Todos aqueles com renda superior a isso são chamados de clientes “Exclusivos” e representam atualmente 1,2 milhão de pessoas.

Para atender aqueles com renda superior a R$ 10 mil ou aplicações de mais de R$ 50 mil, a instituição financeira está criando o “BB Singular”, projeto que já está sendo testado em Campinas (SP). Este novo segmento do BB terá unidades exclusivas de atendimento, informou Edson Monteiro. Em todo o país, a previsão é criar pelo menos 70 unidades, 25 das quais ainda este ano. Monteiro identificou 300 mil clientes potenciais do BB Singular

O outro novo segmento será o “BB Private”, destinado a atender clientes com patrimônio aplicado superior a R$ 1 milhão, independente da renda. Nesta faixa, haveria atualmente cerca de 10 mil pessoas físicas com conta no BB. A implementação deste segmento, com unidades próprias de atendimento na rede do banco, porém, pode demorar. Não há prazo previsto, neste caso, informa Monteiro. Um projeto piloto será testado em São Paulo, informou o vice-presidente.

Também faz parte dos planos de expansão de negócios o início das operações, em maio, do BB Consórcios, empresa subsidiária do banco. Em março, a empresa começará a operar de forma limitada, a título de experiência piloto. A idéia é vender ainda em 2004 cerca de 125 mil cotas.

Serão criados grupos de consórcios de automóveis, motocicletas, máquinas e implementos agrícolas e de eletroeletrônicos. Conforme o vice-presidente, o Banco Central já está concluindo o processo de autorização de funcionamento da nova empresa. (MI)

Fonte: Valor Econômico

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