27/01/2004
(São Paulo) O presidente da CNB/CUT, Vagner Freitas e diversos dirigentes sindicais bancários participaram na tarde de hoje da posse do ministro do Trabalho e Emprego, Ricardo Berzoini, em Brasília. Muito concorrida por sindicalistas e autoridades do governo, Ricardo assumiu com a proposta de dar continuidade à política do governo para área do trabalho.
Logo após a posse o ministro Ricardo Berzoini, que foi o primeiro presidente da CNB/CUT, concedeu entrevista ao CNBBrasil e afirmou que nos próximos dias irá tomar pé de todas as atribuições e projetos em andamento no ministério, mas que amanhã participa da abertura da reunião do Fórum Nacional do Trabalho, onde pretende reafirmar o compromisso com as reformas Sindical e Trabalhista.
Bastante entusiasmado com o novo desafio e com prestígio de sua posse, que, segundo ele demonstra confiança no governo e no ministro, Berzoini disse que pretende dar continuidade aos projeto de governo apostando sempre no diálogo.
Reformas Questionado sobre as reformas, o ministro afirmou que a Sindical é mais propícia para ter início este ano e que a Trabalhista necessita de um diálogo maior com as partes envolvidas, pois tem a consciência que na atual legislação existem fatores que amarram a geração de empregos.
Reconhecimento – Em relação do reconhecimento da CUT e da CNB, Berzoini afirmou que este reconhecimento depende do entendimento do conceito de liberdade sindical. Segundo ele, na prática existem entidades que são representativas e outras que são abstrações, sem representação.
Bancários – Em relação ao que pretende fazer para conter a onda de demissões no setor bancário, Berzoini afirmou que pretende dialogar com as empresas e os bancários para encontrar soluções . “Não faz sentido haver demissões num setor com um bom desempenho”, afirmou ressaltando que pretende investir no diálogo para buscar soluções.
Meire Bicudo – CNB/CUT