Após o Portal UOL publicar, no dia 29 de maio, seguidas reportagens denunciando o calote bilionário deixado nas contas da Caixa Econômica Federal por Jair Bolsonaro, na tentativa frustrada de reeleição, os trabalhadores estão se perguntando qual será a punição do ex-presidente. Vale lembrar que o movimento sindical bancário já havia feito tal denúncia ainda em 2022. Mas, segundo a reportagem do UOL, só agora foi possível ter acesso a informações que eram mantidas em segredo e que mostram como um banco estatal de 162 anos foi usado como arma da campanha de Bolsonaro, se valendo de manobras inéditas, sem transparência, que expuseram a instituição a um nível de risco inédito na história recente.
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“Que Bolsonaro usou o banco politicamente e eleitoralmente de forma irresponsável, com o aval de Pedro Guimarães, a gente não só viu como denunciou no ano passado. O que queremos saber agora é qual será a punição”, questiona o presidente do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região, Antônio Fermino. “Esperamos que tudo seja devidamente investigado, explicado e que o ex-presidente seja punido por utilizar um banco público, patrimônio do povo brasileiro, para tentar fazer valer suas aspirações políticas individuais, de maneira irregular”, acrescenta o representante dos trabalhadores.
Caixa é um banco sólido
Diante das denúncias, Maria Rita Serrano, presidente da Caixa, afirmou a situação do banco é sólida, mas apontou alguns problemas ligados a inadimplência. “Desde o meu tempo como conselheira de administração, manifestei preocupação em relação a essas medidas, e as questionei por considerá-las contestáveis, implementadas às vésperas das eleições de 2022 e com um apelo excessivo ao endividamento da população vulnerável”, afirmou, em rede social. Assim, ao assumir a gestão do banco, ela decidiu paralisar por completo as operações dos programas Consignado do Auxílio Emergencial e de Microfinanças, implementados durante o governo Bolsonaro.
“Atualmente, a inadimplência do Consignado do Auxílio Emergencial ainda se mantém sob controle, visto que os pagamentos são descontados na fonte. No entanto, a inadimplência do programa de Microfinanças ultrapassou 80%, e a maior parte das perdas será coberta pelo Fundo Garantidor de Microfinanças, aprovado pela Lei 14.438/2022, que utilizará recursos do FGTS”, informou Rita Serrano. Ela lembrou ainda que tanto o Consignado como o Microfinanças estão sendo investigados pelos órgãos de controle, fiscalização e pela auditoria interna.
📢 Leia mais declarações de Rita Serrano à Rede Brasil Atual.
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Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região