Desde o final de setembro, o Bradesco tem demitido centenas de bancários em todo o País, mesmo após firmar o compromisso com o movimento sindical de não realizar demissões enquanto perdurasse a pandemia de Covid-19. Além da falta de humanidade com os pais e mães de famílias que estão sendo desligados durante a maior crise sanitária do século, a atitude do banco tem gerado uma onda de pânico entre os bancários que permanecem empregados, sobretudo nos que estão em tratamento de saúde.
O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários, Financiários e Empresas do Ramo Financeiro de Curitiba e região tem recebido denúncias de que bancários afastados por adoecimento e em tratamento têm solicitado aos profissionais de saúde atestado de alta para poderem retornar ao trabalho, mesmo não estando aptos para tal. “As demissões em massa causaram desorganização em todos os bancários do Bradesco, que estão sempre se questionando se poderão ser os próximos demitidos. Já os trabalhadores em tratamento alegam medo de serem demitidos caso permaneçam afastados”, enumera a assistente social do Sindicato, Juliana Moraes.
Tratamentos não devem ser interrompidos
O Sindicato ressalta que os tratamentos de saúde, sejam de qualquer natureza ou finalidade, não devem ser interrompidos antes de sua conclusão e que os bancários só devem retornar ao trabalho quando verdadeiramente estiverem aptos para isso. Se você está em tratamento de saúde e tem dúvidas sobre como proceder, procure a Secretaria de Saúde da entidade, pelo WhatsApp (41) 9 9989-8027.