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Bradesco: Sindicato protesta contra falta de condições de trabalho e atendimento

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários, Financiários e Empresas do Ramo Financeiro de Curitiba e região está realizando, nesta quarta-feira, 27 de janeiro, um protesto na Agência Bradesco de Campo Largo, contra a falta de condições de trabalho e atendimento. Recentemente, a unidade recebeu a incorporação de outra agência da cidade, que foi fechada. Apesar disso, os funcionários não foram totalmente incorporados, o que está causando aumento considerável das filas e sobrecarga de trabalho.

“É uma postura frequente do Bradesco: incorporar e fechar agências e não manter o quadro de funcionários. Apenas alguns poucos são incorporados junto com a carteira de contas, os demais são transferidos e até demitidos”, destaca o dirigente sindical Ademir Vidolin. Vale destacar que Campo Largo tem mais de 130 mil habitantes e ficou com uma única agência do Bradesco. Além disso, a cidade tem uma particularidade: são 4 mil contas de aposentados, que tradicionalmente preferem o atendimento presencial.

“Com o aumento de contas e usuários, a agência de Campo Largo tem registrado filas enormes. Os clientes, que esperam horas por atendimento, ficam descontentes e descontam a frustração nos bancários, que muitas vezes são ameaçados e xingados”, explica Vidolin. “O Bradesco, por sua vez, não dá condições adequadas de trabalho com a reposição e remanejamento dos trabalhadores, que estão sobrecarregados”, completa. Há mais de uma semana, o Sindicato tenta por meio do diálogo encontrar uma solução, mas o banco não tem tomado providências efetivas.

Pandemia agrava situação
Como se já não bastassem as incorporações, a pandemia de Covid-19 agrava a situação. Há funcionários do grupo de risco que estão em home office e alguns afastados por terem testado positivo para a doença. “Dos 23 bancários lotados na agência, nesta terça apenas cinco estavam em condições de trabalhar. E o Bradesco não repôs os funcionários, gerando um caos na unidade. É inaceitável que o banco demita mais de 300 trabalhadores no segundo semestre de 2020 em Curitiba e região e provoque uma situação como esta”, completa Karla Huning, secretária de Finanças do Sindicato.

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