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Caixa vai ao TST, desrespeitando os trabalhadores

Na noite desta quinta-feira (15), a Caixa Econômica Federal deu mais uma prova de sua incapacidade de respeitar os bancários e negociar, por meio do diálogo, um desfecho para esta Campanha Salarial. A direção do banco apelou novamente para a via judicial e ajuizou dissídio coletivo junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Tal atitude deixa clara a postura intransigente que vem sendo adotada pela empresa, que se nega a apresentar uma proposta que atenda as reivindicações dos empregados por uma PLR mais justa, isonomia de direitos, melhores condições de trabalho e mais contratações.

Indignado com o andamento das negociações com a Caixa e com o descaso da empresa (ao preferir recorrer à Justiça em vez de dialogar com seus trabalhadores), o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, Otávio Dias, escreveu uma carta expondo a situação aos bancários e cobrando providências do Governo Federal. Leia a íntegra abaixo:

Curitiba, 16 de outubro de 2009

Prezados,

Desde início da Campanha Salarial 2009, a direção da Caixa Econômica Federal já demonstrava que não estaria preparada para condução de uma mesa de negociação com seus trabalhadores. Estava clara a falta de respeito com aqueles que de fato constroem, lá na ponta, todos os projetos sociais do Governo Federal.

Sem se preocupar com uma política de valorização do funcionalismo, bem como desrespeitando seus clientes, usuários e a sociedade de uma forma geral, a Caixa adotou uma postura neoliberal, ignorando a mesa de negociação e privilegiando as práticas antissindicais.

A Contraf-CUT e seus sindicatos filiados, bem como a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), por princípio, sempre priorizou as mesas de negociação. Já a Caixa, quando em desespero pela força da greve, preferiu procurar a Justiça do Trabalho para resolver o conflito, ao invés de construir uma proposta digna.

Até quando o Governo Federal vai ser conivente com tamanha incompetência?

Otávio Dias,
presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.

O movimento sindical sempre foi contrário à interferência da Justiça do Trabalho nas negociações coletivas por entender que o processo de diálogo é o melhor caminho para resolver todos os conflitos. Nesta sexta-feira (16), os advogados da Contraf-CUT estão no TST em busca de informações sobre o conteúdo do pedido de ajuizamento feito pela Caixa. O Comando Nacional também se reúne em Brasília para avaliar os próximos passos da greve.

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