24/6/2004 – 11:08:59
CUT – Por Rita de Biagio
Conforme aprovado no Núcleo de Negociações Coletivas, do qual participam todos os Ramos da Central, o lançamento da campanha salarial unificada do segundo semestre, com uma pauta comum às categorias, será no dia 16 de julho, Dia Nacional de Lutas e Mobilizações – Por Mudança na Política Econômica.
Uma reunião já foi realizada na sede da CUT Nacional e uma outra está sendo agendada para início do mês de julho.
As Estaduais da CUT estão realizando reuniões e plenárias com as Entidades Filiadas, para discutir e organizar as manifestações, além de buscar realizar reuniões com as Entidades da CMS.
Todas as Estaduais deverão organizar manifestações nas capitais e no maior número de cidades possíveis, com panfletagens, assembléias, paralisações e demais atividades deliberadas.
“O objetivo da Central é colocar a luta pelo salário além das categorias, fazer disputa pelo capital na sociedade”, explica João Antonio Felicio, Secretário Geral da CUT.
Segundo ele, uma campanha salarial por categoria, por mais êxito que alcance para algumas categorias, não acontece para todas.
“Por isso, a Central está disposta a fazer uma ousada e exitosa campanha salarial de todas as categorias, para que não tenhamos nesse ano, novamente, redução da massa salarial do país”.
Quem está em campanha
Entram em campanha salarial neste segundo semestre, 4,5 milhões de trabalhadores de 790 sindicatos filiados à CUT em todo país.
São 35 categorias profissionais (trabalhadores rurais e da agricultura familiar, da alimentação, servidores públicos, previdenciários, da educação, do comércio, da saúde, enfermeiros, médicos, farmacêuticos, assistentes sociais, psicólogos, engenheiros, economistas, dos transportes, marceneiros, processamento de dados, vidreiros, papeleiros, da construção civil, da borracha, eletricitários, vestuário, gráficos, jornalistas, radialistas, artistas, dos correios, telefônicos, metalúrgicos, químicos, petroleiros, bancários, e urbanitários).
A CUT/SP, por exemplo, tem 305 sindicatos filiados que representam 68 categorias dos setores público e privado. No primeiro semestre, a Central tem 30 categorias, representando cerca de 1 milhão de trabalhadores na base.
Desse universo, cerca de 400 mil são funcionários públicos estaduais. No segundo semestre, são 38 categorias, representando 1,5 milhão de trabalhadores na base, a maioria é ligada ao setor privado.