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CENTRAIS SINDICAIS MANIFESTAM PREOCUPAÇÃO COM DECLARAÇÕES DE LULA

13/02/2004
(Brasília) Reunidas hoje, dia 13 de fevereiro, em Brasília, no Fórum Nacional do Trabalho, as centrais sindicais que estão discutindo os termos da reforma sindical manifestam sua estranheza e sua preocupação com as declarações de ontem do presidente da república sobre mudanças na legislação trabalhista.

De acordo com nota conjunta da CUT, Força Sindical e CGT, as centrais consideram que a discussão da Reforma Trabalhista só deve ser feita em 2005, após a reforma da estrutura sindical, onde se discutem a organização sindical no local de trabalho e novas formas de resolução de conflitos e os contratos coletivos nacionais, assim como a legalização das centrais sindicais para o fortalecimento do sindicalismo realmente representativo e a superação do sindicalismo corporativista e de gaveta.

Diz a nota: “A reforma da legislação trabalhista é consenso entre trabalhadores, empregadores e governo, mas é agenda para discussão no seu devido tempo. Além do mais, tal reforma deve ser feita para ampliar, não para retirar direitos de trabalhadores.

As palavras do Presidente da República sobre flexibilização da legislação trabalhista, principalmente num momento de reduzida atividade econômica, alto desemprego e queda de renda, não só são inoportunas e inadequadas, como podem comprometer os avanços obtidos, até agora, nos acordos para reforma sindical”.

Brasília, 13 fevereiro de 2004.

Central Única dos Trabalhadores – CUT
Força Sindical
Confederação Geral dos Trabalhadores – CGT

Fonte: CUT

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