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Clube de Leitura Feminista da CUT Paraná começa no dia 25 de março

Sétima edição terá como tema “Diálogos com Mulheres Indígenas, recontar a nossa história pelo olhar decolonial”

Um sucesso de público o Clube de Leitura Feminista da CUT Paraná chega a sua sétima edição em 2023. Depois de passar pelo papel das mulheres revolução russa, discutir a situação das mulheres negras e abordar outros temas relevantes para o feminismo, neste ano o tema será voltado às mulheres indígenas.

O projeto tem como objetivo trabalhar o empoderamento das mulheres a partir de uma perspectiva decolonial, e este ano dará visibilidade e estudará os saberes e conhecimentos construídos pelas mulheres indígenas brasileiras”, explica a secretária da mulher da Central, Eunice Miyamoto.

Ela explica que a atividade, que conta com certificação acadêmico, terá início no dia 25 de março, com a realização de um grande seminário de lançamento que contará com análise da conjuntura política e história dos povos indígenas na perspectiva das mulheres. O clube se reunirá sempre no último sábado dos meses de março, abril, maio, junho e julho e realizará mais um seminário de fechamento e certificação em setembro de 2023.“Trata-se de mais uma iniciativa da CUT Paraná para promover o empoderamento das mulheres por meio do conhecimento, e ao mesmo tempo, promover a integração entre nós a partir de um espaço comum e de cultura”, completa.

Linha de estudo

O decolonialismo é uma das mais atuais e contestadoras linhas do pensamento feminista contemporâneo. Entre suas práticas está reivindicar a desconstrução de leituras hegemônicas sobre a história e a vida das mulheres ao propor perspectivas outras em relação ao discurso feminista oriundo dos países historicamente dominantes.

“O pensamento decolonial irrompe o cenário do feminismo com novas teorias e novos questionamentos apontando a interseccionalidade entre gênero, raça, classe e da própria formulação de conhecimento a partir de países do hemisfério sul do mundo”, analisa a organizadora da 7ª edição do clube, Anacélie Azevedo.

Na busca dessa aprendizagem faltava a compreensão do pensamento das mulheres indígenas, que vem acompanhado da forte presença do coletivo, dos territórios, da defesa da natureza e da ancestralidade, da espiritualidade e da luta por direitos.

“Venha conosco, estar junto, ler e ouvir esses cantos de pertencimento brasileiro e saberes, debater os textos e contribuir com a construção da inclusão dessas vozes em nosso feminismo”, finaliza.

::Serviço

Seminário “Diálogos com Mulheres Indígenas, recontar a nossa história pelo olhar decolonial”
Data: Sábado, dia 25 de março, as 9h.
Mais informações: secgeral@cutpr.org.br e fone: 41 32324649

Fonte: CUT Paraná

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