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Começa campanha pelo fim da violência contra as mulheres

O movimento contra a violência às mulheres desencadeia a partir deste sábado (20) a campanha dos 21 Dias de Ativismo. É a versão brasileira de uma atividade mundial realizada todos os anos. A atividade internacional começa dia 25, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, e vai até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. No Brasil, a mobilização abrange o período de 20 de novembro a 10 de dezembro, o que amplia a jornada para 21 dias.

“No Brasil, começamos antes porque nossas atividades se iniciam em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. No contexto da violência contra as mulheres, as negras estão incluídas nesse drama de forma significativa. Mas nos integramos ao movimento internacional, mobilizando pessoas e organizações”, explica Elaine Cutis, secretária de Mulheres da confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Elaine destaca o protagonismo da categoria bancária, que coloca como prioridade combater a violência contra as mulheres nas suas atividades. “Essa preocupação está presente nas nossas negociações com os bancos, que assumiram a tarefa de construir canais de atendimento às mulheres em situação de violência, de formação de gestores para encarar esse problema de forma séria como tem que ser encarado. E agora, a Contraf-CUT está implementando em todo o Brasil o Projeto Basta, que capacita entidades sindicais a prestar assistência jurídica gratuita a mulheres em situação de violência. Nossas entidades sindicais vão participar dessa luta desde a orientação para a procura dos canais e serviços públicos até orientações sobre questões como guarda dos filhos”, conta Elaine.

No dia 25, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, será realizado um encontro organizado pela Rede UNI Mulheres Brasil para debater a ratificação da convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Na discussão será ressaltada a importância de o Brasil ratificar essa convenção. O encontro será das 9h às 13h no Sindicato dos Trabalhadores em empresas de Prestação de Serviço de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana (Siemaco), na alameda Eduardo Prado, 626/648, Campos Elísios, São Paulo.

A Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho define violência e assédio como comportamentos, práticas ou ameaças que provocam danos físicos, psicológicos, sexuais ou econômicos contra trabalhadores e trabalhadoras.

“Essa convenção abrange a série de violências à que estão expostas as mulheres no ambiente de trabalho. Na América Latina, países como Uruguai e Argentina já ratificaram a Convenção 190 da OIT. Precisamos explicar tanto para a população em geral como para parlamentares e outros agentes públicos a importância de o Brasil ratificar esse compromisso internacional. Claro que temos um atual governo machista e misógino, um presidente que não se envergonha de discriminar e até ameaçar mulheres. Por isso mesmo precisamos pressionar para que o Brasil ratifique a Convenção 190”, afirmou a secretária de Mulheres da Contraf-CUT.

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Começa campanha pelo fim da violência contra as mulheres

O movimento contra a violência às mulheres desencadeia a partir deste sábado (20) a campanha dos 21 Dias de Ativismo. É a versão brasileira de uma atividade mundial realizada todos os anos. A atividade internacional começa dia 25, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, e vai até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. No Brasil, a mobilização abrange o período de 20 de novembro a 10 de dezembro, o que amplia a jornada para 21 dias.

“No Brasil, começamos antes porque nossas atividades se iniciam em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. No contexto da violência contra as mulheres, as negras estão incluídas nesse drama de forma significativa. Mas nos integramos ao movimento internacional, mobilizando pessoas e organizações”, explica Elaine Cutis, secretária de Mulheres da confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Elaine destaca o protagonismo da categoria bancária, que coloca como prioridade combater a violência contra as mulheres nas suas atividades. “Essa preocupação está presente nas nossas negociações com os bancos, que assumiram a tarefa de construir canais de atendimento às mulheres em situação de violência, de formação de gestores para encarar esse problema de forma séria como tem que ser encarado. E agora, a Contraf-CUT está implementando em todo o Brasil o Projeto Basta, que capacita entidades sindicais a prestar assistência jurídica gratuita a mulheres em situação de violência. Nossas entidades sindicais vão participar dessa luta desde a orientação para a procura dos canais e serviços públicos até orientações sobre questões como guarda dos filhos”, conta Elaine.

No dia 25, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, será realizado um encontro organizado pela Rede UNI Mulheres Brasil para debater a ratificação da convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Na discussão será ressaltada a importância de o Brasil ratificar essa convenção. O encontro será das 9h às 13h no Sindicato dos Trabalhadores em empresas de Prestação de Serviço de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana (Siemaco), na alameda Eduardo Prado, 626/648, Campos Elísios, São Paulo.

A Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho define violência e assédio como comportamentos, práticas ou ameaças que provocam danos físicos, psicológicos, sexuais ou econômicos contra trabalhadores e trabalhadoras.

“Essa convenção abrange a série de violências à que estão expostas as mulheres no ambiente de trabalho. Na América Latina, países como Uruguai e Argentina já ratificaram a Convenção 190 da OIT. Precisamos explicar tanto para a população em geral como para parlamentares e outros agentes públicos a importância de o Brasil ratificar esse compromisso internacional. Claro que temos um atual governo machista e misógino, um presidente que não se envergonha de discriminar e até ameaçar mulheres. Por isso mesmo precisamos pressionar para que o Brasil ratifique a Convenção 190”, afirmou a secretária de Mulheres da Contraf-CUT.

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