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COMEÇAM OS CONGRESSOS DOS BANCÁRIOS DO BB E CEF

CNB – 07/06/2004
(São Paulo) Mais de seiscentos bancários dos quatro cantos do país estão reunidos agora no Hotel Hilton, em São Paulo, para o XV Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil e o XX Congresso dos Empregados da Caixa Econômica Federal. Os dois eventos foram abertos pela manhã, em conjunto, e – este ano – integram a VI Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, que começou neste sábado.

O presidente da Confederação Nacional dos Bancários da CUT, Vagner Freitas, disse na abertura que o objetivo dos Congressos é debater as questões específicas dentro da Campanha Salarial Unificada, que foi aprovada ontem por unanimidade pelos 1200 bancários que participaram da Conferência. “Precisamos avançar no processo de unificação da categoria, com o contrato coletivo de trabalho”, disse Vagner.

O presidente eleito do Sindicato de Brasília e tesoureiro da CUT Nacional, Jacy Afonso, destacou que os bancários estão entre as principais categorias da Central Única dos Trabalhadores. “Quando fundamos o Departamento Nacional dos Bancários (DNB) em 1985, éramos a primeira categoria organizada nacionalmente na estrutura da CUT. Os bancários sempre estiveram à frente e agora precisamos compartilhar nossa experiência com outras categorias, nesta reforma sindical. Ainda somos o único ramo de trabalhadores com data-base única e contratação coletiva nacional”, detalhou.

Como diretor da CUT, Jacy ressaltou que a idéia da Central é unir categorias com data-base no segundo semestre, como bancários, metalúrgicos, químicos e petroleiros, para aumentar o poder de pressão contra o patronato. “No dia 16 de julho vamos fazer uma grande manifestação para ampliarmos as conquistas nas campanhas salariais deste ano”, disse.

José Carlos Alonso, presidente da Fenae, destacou que os patrões apostam na divisão dos trabalhadores, pois, com a desunião, é mais fácil rebaixar os acordos coletivos. “Historicamente nós só conquistamos algo com muita luta e união. E é isto que precisamos fazer agora, com um único acordo coletivo”.

O diretor de Administração da Previ, Francisco Alexandre, ressaltou que a unificação da categoria só se dará efetivamente quando os bancos públicos integrarem a mesa de negociações com a Fenaban. “Não adianta só o cumprimento da Convenção Coletiva, isto é uma unificação parcial. Os problemas dos bancários do BB e da CEF são parecidos e precisamos somar esforços para ampliar as conquistas”.

Maria Rita Serrano, diretora da Fetec São Paulo, lembrou que o evento que está começando é o 2o tempo da Conferência Nacional, que teve início no sábado. “É um momento histórico, pois, remete ao Congresso de 2000, em que os bancários do BB e da CEF se uniram para defender o Banespa da privatização. Naquela época perdemos a batalha e o Banespa foi privatizado. Agora vamos vencer, com a unificação da categoria”.

Sônia Zaia, da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul, destacou que os bancários devem lutar para mudar a forma de administrar o BB e a CEF. “São bancos públicos, que deve trabalhar para o desenvolvimento do Brasil. Não podem ser administrados como empresa”, disse.
Fonte: Fábio Jammal Makhoul – CNB/CUT

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