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Comissão de Empregados do HSBC discute PPR

PPR/PLR É MOTIVO DE INSATISFAÇÃO E MOVIMENTO SINDICAL COBRA VALORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES NO BRASIL

 

Dirigentes de sindicatos e federações de todo o Brasil se reuniram nesta quinta-feira, 10 de março, em São Paulo. Em pauta estava o pagamento do Programa Próprio de Remuneração (PPR/PLR), previdência complementar e a desativação dos Setores de Compensação (Secom´s).

 

PPR/PLR – A insatisfação dos funcionários com o banco é geral, principalmente com a compensação do PPR. Os dirigentes relataram que especialmente os bancários das agências estão descontentes e se sentem injustiçados.

 

O Dieese apresentou na reunião um resumo com os principais resultados financeiros do banco, onde ficou evidente que o retorno de parte do provisionamento teve influência significativa no crescimento do lucro do banco, que em 2010 foi de R$1,082 bilhão. “E se o lucro aumentou, vamos continuar cobrando do banco a valorização e tratamento justo dos funcionários”, afirma Carlos Kanak, coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE/HSBC). “Os bancos não divulgam de maneira detalhada como distribuem o resultado dos lucros aos trabalhadores. A COE está cobrando da direção do HSBC esta informação”, diz Kanak.

 

Ainda em março, a comissão do PPR, eleita pelos funcionários no banco, irá se reunir para negociar as regras referentes ao programa de 2011. Normalmente, o banco convida a Contraf-CUT e a Coordenação da COE para participar da reunião. Apesar de não ter havido ainda um convite formal do banco, a maioria dos dirigentes sindicais presentes na reunião desta quinta (10) entenderam que é importante a participação na negociação no sentido de levar as críticas ao atual formato do PPR.

 

Secom – Em relação à desativação dos Secom´s, a COE propõe que a Contraf-CUT produza um documento cobrando dos bancos a proteção ao emprego. No HSBC são aproximadamente 300 trabalhadores bancários que atuam em quinze Secom´s.
Previdência Complementar – A COE pretende organizar um seminário para ampliar o debate com todos os sindicatos para elaboração de uma proposta que será apresentada em negociação específica com o banco.

 

Outro assunto debatido foi a continuidade das reuniões que o banco denomina de “Conversa de Boteco” para as quais o banco pretende convidar dirigentes sindicais liberados e não-liberados. A COE considera esta prática uma tentativa de fortalecer a disputa ideológica do banco com o movimento sindical e sugere que os dirigentes sindicais não participem dessas reuniões.

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