A terceira rodada de negociação entre a Contraf-CUT, federações e sindicatos e a Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos (Fenacrefi), nesta quinta-feira (13), em São Paulo, discutiu um novo modelo de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e o adicional do valor fixo. A PLR adicional foi uma conquista da campanha salarial do ano passado e hoje está em 20% do valor fixo da participação.
Veja também como foi a segunda rodada.
“Ao analisarmos os balanços e a lucratividade das financeiras, fica claro que é possível não só manter a parcela adicional como aumentar esse percentual de pagamento. Esse aumento possibilitaria que os trabalhadores com menores salários recebessem uma PLR melhor”, destaca Katlin Salles, diretora do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região. “Lutamos por uma distribuição de lucros mais justa, pois os funcionários de cargos mais altos já são contemplados todos os meses com seus salários também mais altos”, completa.
A Fenacrefi não apresentou propostas, mas concordou em marcar novas mesas de discussões do Grupo de Trabalho (GT) da PLR, composto por representantes dos trabalhadores e das financeiras. “Dentro do GT, vamos discutir todos os pontos que precisam ser melhorados na PLR. Outro grupo importante que conquistamos, também, foi o da GT da Terceirização, problema que atinge muito a categoria, com trabalhadores até quarteirizados, carga horária desumana e péssimas condições de trabalho”, afirma Jair.
A próxima rodada de negociação deve ocorrer na segunda quinzena, em data a ser divulgada.
Na pauta específica entregue à Fenacrefi também são reivindicados:
– Reajuste de 14,2%.
– PLR de R$ 6.337,02.
– Novo modelo de PLR.
– Abrangência do acordo para todo o País.
– Unificação da data-base com bancários (setembro).
– Fim das metas abusivas.
– Combate ao assédio moral.
– Combate à violência organizacional.
– Combate à terceirização.
– Manutenção da Comissão Paritária de Controle das Condições de Saúde.