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HSBC: Dirigentes sindicais não estão à venda

Banco tenta pagar PPR diferenciada para representantes dos trabalhadores como estratégia para enfraquecer imagem dos Sindicatos perante a categoria

Os dirigentes sindicais liberados do HSBC de todo o país foram surpreendidos, no mês de março, com um valor referente à PPR diferente daquele pago a maioria dos membros do corpo funcional do banco. A medida adotada pelo HSBC, que beneficia os dirigentes sindicais liberados em detrimento do conjunto dos trabalhadores, causou desconfiança, estranhamento e perplexidade. Apesar de tentar estabelecer com o HSBC uma relação de diálogo e negociação, a atitude do banco foi interpretada como uma tentativa de silenciamento e desmobilização da entidade sindical. Todo o coletivo de dirigentes, independente dos bancos de origem, se sentiu ofendido com a notícia de um pagamento que beneficiava os dirigentes sindicais liberados do HSBC.
No dia 8 de março, em nome dos maiores sindicatos de todo o país, a Contraf-CUT emitiu um ofício para o HSBC exigindo tratamento isonômico entre os trabalhadores. Não há justificativa plausível para uma PPR diferenciada. Até agora o banco não respondeu oficialmente. 

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região defende que o mesmo critério em relação ao pagamento da PPR seja aplicado para todos os trabalhadores e não somente para alguns, conforme prerrogativa do CEO.

 

Os dirigentes liberados do HSBC de Curitiba e região farão a devolução da diferença entre o que lhes cabe, como trabalhadores no banco, e o que foi pago. A devolução será feita oficialmente ao banco ou via depósito judicial. A assessoria jurídica da entidade já foi acionada para prestar o devido acompanhamento.

 

A medida é imprescindível para que não existam dúvi-das da categoria bancária em relação à idoneidade desta entidade sindical. “A luta pelos trabalhadores bancários é um compromisso e uma responsabilidade assumida pelo Sindicato até as últimas consequências e não serão aceitas atitudes dos bancos que deponham contra a credibilidade conquistada ao longo de 68 anos de história”, afirma Marco Aurélio Cruz, dirigente sindical e bancário no HSBC.

 

O Sindicato também ajuizará ação por substituição processual em favor de todos os trabalhadores do HSBC postulando o pagamento da PPR 2009. Em breve informaremos o número do processo judicial.

 

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