O Itaú Unibanco mantém o posicionamento irresponsável e na negociação da última terça, dia 18, ficou somente na promessa a apresentação de uma nova proposta do Programa de Complementação dos Resultados (PCR). Nova rodada acontece amanhã, dia 20. Para Marcio Kieller, representante de Curitiba na Comissão de Organização dos Empregados, o banco está demonstrando que só entende as reivindicações da categoria quando os trabalhadores radicalizam. "O banco insiste em oferecer R$ 1600", explica Kieller. O Itaú Unibanco já reconheceu que o PCR deve ser pago para todos, voltando atrás em sua decisão anterior. Além disso, será efetuado sem desconto de outros programas próprios de remuneração variável.
Segundo Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina e funcionário do banco, primeiramente a estratégia do movimento sindical foi de lutar para a manutenção dos direitos e que eles não fossem rebaixados. "Chegou o momento de avançarmos na definição de um valor justo, que de fato valorize aqueles que produzem o lucro do banco", afirma
Na avaliação do movimento sindical, o momento no banco Itaú Unibanco é bastante delicado, já que a fusão se mostrou pouco positiva para a categoria. Existem problemas pendentes, há muita pressão para cumprimento de metas e más condições de trabalho. A PCR é o momento de ao menos tentar compensar um pouco o esforço dos trabalhadores, que asseguram a alta lucratividade do banco, entretanto o Itaú Unibanco não está propício para efetivamente valorizar a atuação de seus funcionários.