Obra reúne diversos casos de serviços, em todo o mundo, que haviam sido privatizados, mas tiveram que ser reestatizados devido aos problemas e à ineficiência da iniciativa privada na administração.
A coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e representante dos empregados eleita no Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano, entregou, na última terça-feira, 17 de maio, um exemplar da versão impressa do livro O Futuro é Público à presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.
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“Esse denso trabalho traduz em fatos e números que privatizar os bens públicos não é a solução. Muito pelo contrário. A privatização tem gerado uma série de distorções e prejudicado muito a população mais carente, que é a que mais precisa da rede de proteção do Estado”, explicou Rita Serrano. “O livro trata de temas que teremos que debater tão logo tenhamos um governo que tem compromissos com a transformação social do país e o atendimento das necessidades básicas do povo brasileiro”, ressaltou Juvandia.
A obra possui 248 páginas e foi baseada na pesquisa do Transnational Institute (TNI), centro de estudos em democracia e sustentabilidade sediado na Holanda. O estudo do TNI revela que mais de 1,4 mil serviços foram reestatizados no mundo todo entre 2000 e 2017. Na maioria dos casos, em decorrência de a administração pela iniciativa privada se mostrar problemática e ineficaz.
Com um total de 15 capítulos, divididos em duas partes, “Resgatando o serviço público ao redor do mundo” e “Da (re)municipalização à propriedade pública democrática”, o livro também está disponível, gratuitamente, em versão digital.
Fonte: Contraf-CUT