Skip to content Skip to sidebar Skip to footer

LUCRO BB: EXPANSÃO EXIGE CONTRATAÇÃO DE MAIS FUNCIONÁRIOS

18/02/2004
(São Paulo) O Banco do Brasil divulgou ontem o balanço de 2003 com um lucro líquido de R$ 2,4 bilhões contra R$ 2 bilhões no mesmo período do ano anterior. A carteira de crédito também cresceu. A expansão foi de 23,4% em relação a dezembro de 2002.

“Com 18,8 milhões de clientes, o BB precisa contratar mais funcionários e pagá-los melhor”, afirma Deli Soares, Diretor Executivo da CNB/CUT. Na avaliação do diretor, para que os bancários do BB não continuem sendo sobrecarregados de trabalho seria preciso que fossem contratados mais 20 mil funcionários e ainda mais bancários precisariam ser admitidos, na expansão de novos pontos de atendimento, conforme pretende o banco.

O Banco Popular do Brasil, inaugurado há poucos dias pelo BB, de acordo com Deli, está inadequado. “O banco precisa trabalhar com as próprias agências e não oferecer atendimento de segunda ordem para clientes de baixa renda”, diz. Na abertura de novos correspondentes bancários, deveriam ser contratados bancários para os serviços, o que não está sendo feito.

Reajuste

Depois de amargarem perdas salariais em quase 10 anos, durante o mandato de FHC, em 2003 os bancários do BB tiveram seus salários reajustados conforme o índice convencionado pela Fenaban, pago também aos demais bancos. “O que não afetou o lucro da instituição”, enfatiza Deli. A principal luta desse ano, relata o dirigente, será melhorar o Plano de Cargos e Salários e o Plano de Cargos Comissionados, “que estão defasados e destruídos”. Ele espera que nesse ano o BB passe a fazer parte da mesa única de negociação, o que não aconteceu na última Campanha Salarial dos Bancários.

Exploração

Deli Soares explica que na edição do O Espelho, informativo dos funcionários do BB que chega ainda esta semana nos Sindicatos, serão abordados temas como fraudes no ponto eletrônico; jornada extra de trabalho, sem a devida remuneração e passivo trabalhista – são mais de 30 mil ações contra o banco, somente no TST. “Esse grande número de ações trabalhistas demonstra o quanto foram relegadas as relações com os funcionários nos governos anteriores”, conclui.

Carolina Coronel – CNB/CUT

Deixe um comentário

0/100

Sign Up to Our Newsletter

Be the first to know the latest updates

[yikes-mailchimp form="1"]