BRASÍLIA – O Banco do Brasil teve lucro líquido de R$ 2,4 bilhões em 2003, contra R$ 2 bilhões em igual período de 2002, um crescimento de 17,4%. O resultado corresponde a retorno sobre patrimônio líquido médio de 22,3%. O lucro por lote de mil ações atingiu R$ 3,25, contra R$ 2,80 em 2002.
Com base nesse desempenho, foi destinada remuneração aos acionistas de R$ 745,7 milhões sob a forma de juros sobre o capital próprio, valor 28,7% superior ao pago em 2002. Em 1º de março, serão pagos R$ 423,8 milhões referentes ao segundo semestre.
A carteira de Crédito do Banco do Brasil cresceu R$ 14,7 bilhões, com expansão de 23,4% em relação a dezembro de 2002. O BB manteve a liderança absoluta na concessão de crédito no Brasil, com saldo de R$ 77,6 bilhões investidos no setor produtivo.
O BB alcançou 18,8 milhões de clientes – 17,5 milhões pessoas físicas e 1,2 milhão pessoas jurídicas. A meta do BB é atingir uma base de 20 milhões de clientes no fim deste ano.
As ações do BB tiveram valorização de 162,4% em 2003, contra 97,3% de valorização do Ibovespa, fechando o período ao preço de R$ 24,00 por lote de mil ações. O valor de mercado do Banco atingiu R$ 17,6 bilhões no fim de 2003, contra R$ 6,7 bilhões em 2002.
O patrimônio líquido do banco totalizou R$ 12,2 bilhões, crescimento de 32,3% em relação ao registrado em igual período de 2002. Os ativos totais totalizaram R$ 230,1 bilhões, com crescimento de 12,5% em relação ao registrado em 2002.
A carteira de crédito de varejo, destinada às pessoas físicas e às micro e pequenas empresas, cresceu 27% em relação a dezembro de 2002, encerrando 2003 com saldo de R$ 15,9 bilhões.
A carteira de agronegócio encerrou o mês de dezembro com saldo de R$ 27,2 bilhões, um crescimento de 61,6% em relação ao mesmo período em 2002.
Acompanhando o crescimento do setor na economia brasileira, a carteira foi a que apresentou maior participação na carteira de crédito, com 35%. Para a agricultura familiar foram destinados R$ 2,4 bilhões de recursos do Pronaf eatendidas cerca de 710 mil famílias na safra 2003/2004.
A carteira de crédito comercial encerrou 2003 com saldo de R$ 16,2 bilhões, um crescimento de 15,6%. O crédito baseado em recebíveis, principal modalidade da carteira, cresceu 27,6%, totalizando R$ 8,1 bilhões nos últimos 12 meses.
As receitas de prestação de serviços alcançaram R$ 5,5 bilhões em 2003, um acréscimo de 23,3% se comparado ao mesmo período de 2002. As tarifas de relacionamento com clientes apresentaram crescimento de 8,7% enquanto que a base de clientes teve crescimento menor – 21,8%.
O BB é líder nas captações de mercado, que totalizaram R$ 150,1 bilhões, crescimento de 3,1% em relação a dezembro de 2002 (R$ 27,1 bilhões em depósitos à vista; R$ 48,2 bilhões em depósitos a prazo; R$ 27,4 bilhões em depósitos de poupança; R$ 7,3 bilhões em depósitos interfinanceiros e R$ 40,1 bilhões em captações no mercado aberto).
As despesas administrativas, que compreendem as despesas de pessoal e as outras despesas administrativas, somaram R$ 11,3 bilhões em 2003, um crescimento de 22,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Fonte: Globo Online
