Ato lúdico foi realizado na manhã desta terça-feira, 27 de agosto, em frente ao Bradesco Palácio Avenida, na Rua XV, em Curitiba.
Na manhã desta terça-feira, 27 de agosto, em continuidade às mobilizações de rua da Campanha Nacional 2024, o Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região realizou um ato lúdico informando a população sobre a postura das instituições financeiras diante da sociedade e de seus trabalhadores: cliente não é palhaço, bancário não é palhaço.
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A atividade acontece no mesmo dia da retomada das negociações com a Fenaban, em São Paulo, e foi realizada por artistas circenses. Diretores do Sindicato dialogaram com a população que transitava pelo calçadão da Rua XV.
“Temos um recado para a população de Curitiba que nesse momento está passando aqui na rua XV. Esse ato tem muito mais a ver com tragédia do que com comédia. Os banqueiros, apesar da alta lucratividade, acabam não contribuindo em nada com o crescimento econômico e social do país. Eles poderiam estar com o dobro de trabalhadores dentro das unidades, para atender os clientes com melhor qualidade, mas infelizmente a realidade é outra. Quando vocês entrarem numa agência bancária observem a quantidade de funcionários dentro das agências”, falou Junior Cesar Dias, diretor de Comunicação do Sindicato e funcionário do Itaú.
“Estamos nas ruas para denunciar a exploração dos cinco maiores bancos, que lucraram em 2023 R$ 144 bilhões. Aqui tem espetáculo, mas é espetáculo de horror dentro dos bancos”, afirmou Vandira Oliveira, também funcionária do Itaú e diretora da Fetec.
A palhaçada dos bancos
Denner Halama, diretor da Secretaria de Administração do Sindicato e funcionário do Santander, explicou que o ato é nacional para denunciar o papel que os bancos não cumprem na sociedade. “Dentro de um movimento nacional, o Sindicato está revelando para a população o que é o atendimento bancário. E todos que aqui estão passando entendem um pouco o que é isso, por conta das agências fechando, da demora no atendimento, das altas taxas de juros e tarifas que a população paga para não ter o atendimento que precisa e os produtos que deseja dentro das agências bancárias”, discursou.
“Esse ato lúdico mostra a palhaçada dos bancos, que lucram bilhões em cima da sua poupança, da sua dívida, do seu empréstimo, e não retorna nada para a população. Banco é uma concessão pública. Eles deveriam explorar a atividade bancária e devolver em benefício para a população, e isso não acontece hoje”, afirmou. “A culpa não é dos bancários que estão atendendo dentro da agência, a culpa é dos banqueiros que lucram bilhões e estão fechando agências e não dão condições de atendimento para a população”, disse.
“O Sindicato está hoje num ato lúdico, que parece alegre, parece feliz, mas é para denunciar uma palhaçada. A palhaçada na mesa de negociação, que já dura dois meses e até agora nenhuma proposta, com o prazo finalizando, e nem a reposição da inflação os banqueiros ofereceram”, denuncia Karla Huning, diretora do Sindicato e funcionária do Bradesco.
“O ato hoje é para dizer não a essa palhaçada dos banqueiros, que estão fechando agências, que não apresentam proposta digna, que só proporcionam tarifas altas e juros absurdos. Precisamos de respeito! Por isso pedimos, para lutarmos juntos, por atendimento digno para toda a população”, convoca Patricia Carbornal, diretora do Sindicato e funcionária do Banco do Brasil.
#SindicatoForteGaranteDireitos
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Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região