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Negociações com o BB avançam

As negociações com o Banco do Brasil começaram a avançar e, no encontro do dia 27 a empresa demonstrou interesse em fechar um acordo com o funcionalismo. Tanto, que prorrogou para o dia 30 de setembro o prazo de validade do atual acordo. “Ainda temos muito o que caminhar nestas negociações, mas estamos no rumo certo”, avalia Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários.

O otimismo dos sindicalistas se deve, além da resposta do banco às reivindicações do funcionalismo, a uma sinalização positiva do BB dada na rodada de hoje. O negociador do banco, Joel Bueno, disse com todas as letras que a empresa “espera que este seja o último ano de uma era, pois não haverá mais cláusula de exclusão da Convenção Coletiva. Eu acredito que estamos caminhando para um avanço histórico. Neste momento, o banco tem algumas dificuldades para atender a todas as reivindicações, mas no próximo ano estas questões serão superadas e estaremos na mesa da Fenaban”.

Apesar do otimismo, Marcel diz que ainda falta muito a ser negociado. “A sinalização do BB é extremamente positiva, mas entre a intenção e o gesto há muito o que acertar”, afirmou.

Na negociação de hoje, o Banco do Brasil se comprometeu a renovar as cláusulas de número 2, 22, 24, 32, 33, 34, 35 e 41 do atual acordo. O banco também acertou o abono assiduidade e propôs que as faltas remanescentes sejam tiradas nas férias. O BB ainda acertou o PAS para os novos funcionários, no item de desequilíbrio financeiro. Os adiantamentos por conta de assalto também terão um novo tratamento.

Um terminal por matrícula – O Banco do Brasil também acatou uma antiga reivindicação do funcionalismo. A partir do dia 8 de setembro, cada matrícula só poderá abrir um único terminal e o bancário poderá trabalhar com no máximo três sessões. “Isto vai acabar com o chamado funcionário polvo”, disse Ronaldo Zeni, representante do Sindicato de Porto Alegre na Comissão de Empresa.

O BB ainda se comprometeu a avançar nas cláusulas relativas à saúde e previdência, com mudanças na Cassi e Previ. Quanto à PLR, o banco aguarda a definição da Fenaban para fixar o formato da distribuição dos lucros. A reclassificação das agências e o abono de faltas no período da greve também serão assuntos dos próximos encontros.

“Ainda faltam muitas cláusulas para negociar, mas já conseguimos avançar bastante. Esperamos fechar em breve um bom acordo para o funcionalismo”, finalizou Marcel.

Fonte: Fábio Jammal Makhoul – CNB/CUT

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