Derrota do golpismo, na eleição do ano passado, recoloca país na trilha da normalidade e favorece movimentos populares.
As centrais sindicais, que organizam de modo unificado o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora em todo o Brasil, consideram que o clima otimista pela derrota da extrema-direita, na eleição do ano passado, vai transformar o 1º de Maio deste ano numa data histórica.
O presidente da CUT, Sérgio Nobre, disse que “a classe trabalhadora resistiu, lutou e agora pode respirar, ter esperança, porque, neste 1º de Maio, vai celebrar a sua maior conquista dos últimos anos: Lula, um governante democrático, na Presidência da República”.
Para o dirigente, o que ocorreu não foi apenas um triunfo eleitoral, mas uma vitória sobre “quem tentou nos derrotar, quem tentou acabar com a gente, com a democracia”. No novo cenário político, observou Nobre, “a classe trabalhadora voltou a ser ouvida e respeitada, voltou a ser protagonista e a participar das decisões dos rumos do país”.
De norte a sul
As manifestações do 1º de Maio em todo o Brasil estão sendo realizadas em conjunto pela CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, Intersindical e Pública, pelo quinto ano consecutivo. O tema de 2023 é “Emprego, direitos, renda e democracia”, com 15 pautas prioritárias, detalhadas no vídeo abaixo.
O principal ato será em São Paulo, no Vale do Anhangabaú, a partir das 10h, com participação de Lula, líderes de movimentos populares e sindicais, além de atrações musicais. Na parte artística, vão se apresentar Zé Geraldo e Leci Brandão, além de diversos outros cantores. Confira aqui as medidas de segurança que devem ser seguidas no evento de São Paulo.
O ato será transmitido nas redes sociais e canais do YouTube da CUT e de outras centrais. Saiba mais sobre o 1º de Maio de 2023 nas páginas das centrais no Instagram, no Facebook e no Twitter.
Fonte: Contraf-CUT