Luta por mais saúde inclui o fim do assédio moral organizacional, mais contratações e melhores condições de trabalho.
Diante do assédio moral organizacional e da onda de adoecimento mental que assola a categoria, o Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região vem acompanhando as condições de trabalho em todas as instituições. No Santander, os trabalhadores vivenciam uma série de situações persistentes e que comprometem o ambiente: são cobranças excessivas e abusivas de metas inalcançáveis; cobranças via e-mail, WhatsApp, pessoalmente e por telefone; cobranças fora do horário comercial e até no horário do almoço; exposição de desempenhos em reuniões e videoconferências; e comparação entre funcionários e agências.
“Tudo isso deixa claro que o assédio moral organizacional está enraizado no Santander. As cobranças abusivas e as ameaças de gestores e líderes vêm sendo relevadas pelo banco, tudo em nome dos resultados já astronômicos, alcançados às custas dos trabalhadores”, relata Denner Halama, secretário de Mobilização do Sindicato. “A soma de todos esses fatores de pressão colabora para uma elevada quantidade de bancários e bancárias adoecidos ou que precisam fazer acompanhamento médico psiquiátrico e uso de medicamentos”, completa.
Faltam funcionários
Outro grande problema no Santander é a falta de funcionários, que precariza o atendimento de usuários e clientes do banco e gera sobrecarga para os trabalhadores. “Além da pressão para ter que exercer diversas funções acumuladas sem as condições adequadas para realizá-las, os funcionários ainda são humilhados por clientes insatisfeitos com as longas filas e pela demora no atendimento decorrente da falta de condições imposta pelo próprio banco”, relata o dirigente sindical Bruno Wunderlich. Segundo os relatos, os bancários ainda são pressionados para que os clientes não reclamem do atendimento em órgãos reguladores, como o Banco Central e o Procon, e nos canais internos.
Sobra adoecimento
“Com tudo isso, os funcionários estão cada dia mais adoecidos por um ambiente contaminado pela competitividade e pelo assédio moral”, observa a dirigente sindical Lilian Graboski. “Porém, como se tornaram frequentes e generalizados os processos de competição acirrada e de sobrecarga de trabalho, o bancário nem sempre consegue perceber o próprio adoecimento. Por isso, é tão importante falar sobre saúde no trabalho, já que este é o lugar em que passamos boa parte de nosso dia e, por isso, deveria ser um ambiente harmônico e saudável, para termos uma vida equilibrada”, finaliza.
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Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região