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Nós dissemos que era um golpe

Há cerca de um ano, a diretoria do sindicato dos bancários de Curitiba lançou um jornal alertando que o impeachment da Dilma seria um golpe contra os trabalhadores. Dizia que não se tratava de uma adesão do sindicato ao governo petista, mas uma avaliação necessária para a defesa dos direitos da categoria e da classe trabalhadora ameaçados pela ação daqueles que tomariam o poder de assalto.

Alguns entenderam o recado. Outros tantos preferiram sair às ruas de verde e amarelo em alguma das manifestações de domingo. Estes, hostilizaram o jornal do sindicato e os dirigentes que o entregavam: “Fora Dilma, Fora PT”. 
A oposição “radical” oportunista se aproveitou para acusar: “governistas!”; “fora todos”. A direção da entidade decidiu pagar o custo da sua convicção a ser omissa, chamando a base para uma resistência pouco compreendida.
Hoje, absolutamente tudo aquilo que o sindicato dizia está ocorrendo. O resultado do golpe está aparente para qualquer bancário. Há, evidente, aqueles que ainda reproduzem o discurso do patrão e outros que não conectam uma coisa a outra. Mas boa parte está abrindo os olhos. Nada como um dia após o outro.
O golpe ainda está em curso e agora é hora de resistir.

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