Uma enorme quantidade de perguntas, dúvidas e preocupações foram levantadas pelos funcionários do Banco do Brasil, durante o debate sobre o Plano de Afastamento Imotivado (PAI 50), realizado na quarta-feira, no auditório do prédio da Tiradentes, em Curitiba.
Representando o banco estavam a gerente da GEPES-PR, Helena Maria e o gerente Executivo da Diretoria de Gestão de Pessoas, Carlos Eduardo Leal Néri. O evento contou com a presença de 40 funcionários. Da parte do Sindicato, além do secretário de Assuntos de Bancos Públicos, José Paulo Staub, a advogada.Miriam Gonçalves também acompanhou o debate.
Para reponder ao bombardeio de questionamentos, Néri fez um relato da trajetória para a formatação do plano, afirmando, entre outras coisas, os eguintes pontos:
– Plano com responsabilidade social (por isso com indenização mensal de até R$ 1.308,54 e não uma pecúnia maior antecipada como no PDV/95);
– Compromisso do Banco em dispensar os funcionários até 50 dias após o encerramento da adesão(13.02.);
– Os funcionários poderão desistir do plano até o momento da homologação do afastamento;
– Aqueles que já têm o tempo para aposentadoria poderão sair imediatamente;
– Funcionários afastados receberão o PLR relativo ao 2º semestre de 2003;
– 1300 funcis já aderiram até 11.02.;
O Sindicato fez suas colocações e insistiu junto ao gerente Executivo para que sejam atendidas as seguintes reivindicações:
– Concessáo de um valor maior para a adesão ao plano, já que o Banco terá uma grande redução de despesas de pessoal com a troca por funcionários com salários bem menores;
– PLR proporcional para os dias trabalhados no 1º semestre de 2004;
– Prorrogação para a adesão ao plano, pelo menos dentro dos próximos 50 dias em que o Banco pretende encerrar os afastamentos;
– Atendimento para as demais cobranças efetuadas pela Comissão de Empresa.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Curitiba