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POLÍCIA FEDERAL PRENDE CINCO EX-FUNCIONÁRIOS DO BANESTADO

A Polícia Federal prendeu ontem cinco ex-funcionários do Banestado acusados de envolvimento em um esquema de remessa ilegal de US$ 1,9 bilhão ao exterior por meio de contas CC-5, entre 1996 e 1997.

Aldo de Almeida Júnior, Benedito Barbosa Neto e José Luiz Boldrini foram detidos à tarde, em Curitiba. Luiz Acosta foi detido em Foz do Iguaçu, e Carlos Donizeti Spricido no município de Tapejara do Oeste. Os agentes ainda procuram Alaor Alvin Pereira, que está foragido.

Os mandados de prisão preventiva partiram do juiz Sérgio Moro, da 2.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a pedido do Ministério Público Federal. Além dos cinco ex-funcionários, a Justiça expediu mandado contra Gabriel Nunes Pires Neto, que está preso na Polícia Civil de Curitiba desde 18 de novembro do ano passado, sob acusação de outros crimes financeiros. Apesar de já estar detido, Neto terá que responder por mais essa acusação.

Almeida Júnior, Pires Neto e Alaor Alvin são ex-diretores de Câmbio e Operações Internacionais do Banestado (Diroi). José Luiz Boldrini é ex-assessor do Diroi e Barbosa Neto, Luiz Acosta e Carlos Donizeti são ex-gerentes da agência centro do Banestado de Foz do Iguaçu.

“Laranjas”

Os ex-funcionários são acusados de enviar dinheiro ao exterior por meio de depósitos de contas comuns abertas em nome de laranjas.

Com esse esquema, era possível burlar a fiscalização do Banco Central. Segundo acusação do Ministério Público Federal, comunicações internas do Banco revelariam que as contas eram abertas com o conhecimento e autorização da Diretoria de Câmbio do Banestado.

Para efetivar o esquema de envio ilegal de dinheiro, os acusados teriam aberto 94 contas com 94 nomes de diferentes laranjas.O ex-gerente Luiz Acosta foi preso pela manhã em casa, no centro de Foz do Iguaçu, sem esboçar reação, e encaminhado à carceragem da Delegacia da PF.

Durante à tarde de ontem, os agentes chegaram a fazer uma operação em Curitiba para prender Alaor Alvin, mas não obtiveram sucesso.

A Polícia Federal não passou detalhes a respeito das demais prisões.O advogado Alcides Bitencourt Pereira, que defende Almeida Jr., disse ontem que hoje ele entrará com pedido de habeas-corpus no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, para tentar livrar seu cliente da prisão.

A reportagem da Gazeta do Povo entrou em contato com os advogados dos outros detidos, mas não obteve retorno até o início da noite de ontem.Denise Paro, com agências.

Fonte: Gazeta do Povo

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