Um forte cheiro de querosene causou transtornos na agência e sobreloja do Itaú localizado na João Negrão. Segundo informações dadas por trabalhadores que atuam no local, na última sexta (31), um forte cheiro começou a causar dores de cabeça e mal-estar nos bancários. Ao procurarem o setor responsável por estas questões no banco, os trabalhadores não conseguiram qualquer retorno. Em seguida, diante do menosprezo do profissional responsável, os bancários solicitaram a visita dos dirigentes sindicais.
Eustáquio dos Santos e Selio de Souza Germano, bancários do Itaú e diretores do Sindicato, que visitaram a agência, reconheceram que o cheiro de querosene estava insuportável e buscaram esclarecimentos. O banco justificou que o produto foi utilizado para limpeza da casa de máquinas dos elevadores, que estavam em manutenção. O cheiro foi propagado pelos dutos de ventilação do ar condicionado. Os dirigentes cobraram uma revisão da postura do banco. "As manutenções, reformas e outras medidas devem ser tomadas fora do horário de expediente para evitar transtornos. Não é a primeira vez que os bancários sofrem com o descaso e falta de responsabilidade dos bancos em relação as condições de trabalho", lamenta Selio de Souza Germano. O dirigente lembra de casos como o cheiro de cola no BB/CSO, pesticida no HSBC ou ainda poeira no Itaú. "Não podemos tolerar estas negligências dos bancos com os seus trabalhadores. Na agência Itaú João Negrão havia gestantes e bancários com doenças pré- existentes que estavam se sentindo muito mal", completa.
SEEB Curitiba